Pular para o conteúdo principal

Lupercia Borges, cadeirante com paralisia cerebral, autora do livro As aparências enganam. Ao lado, em pé, sua mãe.
Foto: Vilma Tomaz

Aluna do Programa Superar lança livro na Prefeitura de BH

criado em - atualizado em

Escrever um livro foi a maneira encontrada por Lupércia Borges para mostrar para a sociedade os desafios da vida de uma pessoa com deficiência. A experiência com o quadro de paralisia cerebral é o que aluna do Programa Superar, desenvolvido pela Prefeitura de Belo Horizonte, conta em “As Aparências Enganam”, que será lançado nesta quinta-feira (18), às 14h, na sede da PBH, na avenida Afonso Pena, 1212, Centro.

 

Moradora do bairro Floramar, na região Norte da capital, Lupércia só conseguiu vivenciar a vida de aluna de uma escola convencional aos 13 anos. Foi a primeira cadeirante na Escola Municipal Agenor Alves de Carvalho, no bairro Nazaré, região Nordeste. Vivência sempre acompanhada pela mãe, Maria José Soares Borges, viúva, 69 anos.

 

Há 13 anos ela participa como aluna no Superar, programa destinado a implementar políticas de esporte e lazer para pessoas com deficiência, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Esportes e Lazer. Nas tardes de terças e quintas-feiras, ela pratica bocha paralímpica e natação no Centro de Referência Esportiva para Pessoas com Deficiência, no bairro Carlos Prates, uma das sete unidades do Superar.

 

Aos 9 anos, Lupércia iniciou sua trajetória no universo da leitura com gosto para estilo de biografia. Sua estreia no mundo das letras com o lançamento deste livro - produzido nos últimos 13 anos - é mais uma de suas vitórias na luta pela inclusão social.