Com o início das aulas de  vôlei adaptado para pessoas acima de 60 anos, o programa Vida Ativa passou a atender a comunidade com uma programação esportiva, além das atividades físicas e recreativas que já são oferecidas pela Secretaria Municipal de Esportes e Lazer. O programa atende 1,8 mil alunos com idades acima de 50 anos em 36 núcleos localizados em todas as nove regionais de Belo Horizonte. 

Cerca de 20 alunos jogam o vôlei adaptado, às segundas e quartas-feiras, das 15h às 16h, na quadra do Centro Referência da Pessoa Idosa, localizado na rua Perdizes, 336, bairro Caiçara, região Noroeste. Os alunos aprendem e praticam as regras do jogo adotadas  pela Confederação Brasileira de Vôlei Adaptado (CBVA). Para participar das partidas, basta o aluno ir ao Centro de Referência nos horários da atividade. 

A coordenadora técnica e educadora física  Lúcia Helena Alves Netto destaca que as aulas de vôlei adaptado proporcionam o desenvolvimento de agilidade, equilíbrio,  força,  coordenação motora e flexibilidade dos alunos. “Além de contribuir para a socialização e  melhoria da autoestima, o vôlei adaptado tem o potencial de inclusão social, uma vez que a maioria dos alunos nunca teve oportunidade de aprender e praticar esporte ao longo da vida”, explica. 

Uma das alunas do programa Vida Ativa é a moradora Helenir  Sione Ferreira da Silva, de 62 anos, moradora do Caiçara. “Acho bacana essa iniciativa com aulas de vôlei de formato diferente, o que me deu oportunidade de praticar esportes mesmo tendo dificuldade física em realizar todos os movimentos”. 

Outra modalidade esportiva para pessoas acima de 60 anos, em fase de implantação pelo Vida Ativa, é o boliche adaptado: duas equipes  localizadas em pontos opostos arremessam a bola em direção aos pinos confeccionados com garrafas pet e uma bola de borracha.