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Urbel apresenta plano de ações de áreas informais em evento nacional
Divulgação/PBH

Urbel apresenta plano de ações de áreas informais em evento nacional

criado em - atualizado em

Com o tema “Saneamento Integrado em áreas de ocupação informal/ áreas de risco” a Urbel promoveu uma ampla discussão e troca de experiências com representantes de diversas cidades do país que estiveram presentes no 32º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental (CBESA), realizado de 21 a 24 de maio, no Expominas, em Belo Horizonte.

 

Durante o evento, o presidente da Urbel, Claudius Vinícius Leite, apresentou o universo e atuação da Urbel, as etapas de ações que entrepassam pelos planos dos territórios, projetos, intervenções e registro final das moradias em nome dos beneficiários. Também foram citadas as intervenções integradas, bem como a gestão de áreas de risco frente as consequências das mudanças climáticas. De acordo com o presidente, todas as ações são executadas com a participação efetiva da comunidade. “A população não participa só como o sujeito que recebe a benfeitoria, mas como agente inserido no contexto das intervenções”, completou.

 

Na oportunidade, Claudius comentou sobre as obras realizadas no Aglomerado da Serra, que possui uma população de mais de 60 mil pessoas. Entre os anos de 2005 e 2009 foram realizadas obras de infraestrutura, urbanização, saneamento básico, remoção e reassentamento de famílias. Segundo ele, a participação da população no contexto e a permanência do poder público, por meio de ações de pós-morar, fazem com que os moradores se apropriem e preservem os espaços. “Sustentar a ação apenas com os mecanismos de segurança pública não é o caminho mais apropriado. Os centros referências nos territórios combatem outro tipo de organização que, por ventura, deseje sobrepor o papel do poder público. A nossa presença também garante a boa relação e desenvolvimento as ações prolongadas nos locais”, informou.

 

Os demais palestrantes das cidades de São Paulo e Recife expuseram os programas coordenados nos territórios e as principais dificuldades encontradas com o avanço desordenado de construções irregulares em áreas impróprias para moradia, como exemplo os mananciais da grande São Paulo e região metropolitana. “Em Belo Horizonte, além do reassentamento das famílias que residem em locais impróprios para moradias, transformamos as áreas remanescentes em parques e áreas de lazer, transformando-os em agrofloresta para geração de alimentos para a comunidade”, completou o presidente.

 

O evento também contou com a participação de técnicos da SLU e das secretarias municipais de Obras e Infraestrutura, de Política Urbana e de Meio Ambiente que mostraram os avanços da cidade nos setores de limpeza urbana, drenagem urbana, manejos de resíduos sólidos e de águas pluviais e recuperação ambiental, além de conhecer outras soluções que possam ser aplicadas na capital.