9 July 2020 -
Belo Horizonte recebeu, em outubro de 2019, o título de Cidade Criativa da Gastronomia, concedido pela Unesco a apenas 21 cidades do mundo, conhecidas pela força da sua culinária. Para além do circuito dos restaurantes e bares, grande parte desse patrimônio está nas receitas de família, nas tradições locais de cada região da cidade, no coração dos bairros, vilas, aglomerados e em seus personagens. Esse é o enredo do quadro “Histórias de Alimentar a Alma”, que estreia neste domingo, dia 12, às 11h, na programação do Circuito em Casa, versão on-line do Circuito Municipal de Cultura. O Circuito é realizado pela Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, em parceria com o Centro de Intercâmbio e Referência Cultural (CIRC).
O primeiro vídeo do quadro “Histórias de alimentar a alma” tem como convidada Ana Maria Soares, moradora do bairro União, que estuda e trabalha com ervas presentes na cultura africana. Durante o encontro, em meio à diversidade de sabores e histórias, laços entre afetividade e tradição, ela apresentará a sua receita de quentão de ervas sem álcool. “Busquei nas minhas raízes de matriz africana e indígena sabedoria das ervas e das plantas transmitida pelos nossos ancestrais. Promovo um encontro para fortalecer e resgatar esses saberes tradicionais no nosso dia a dia”, explica Ana Maria.
O quadro integra a ação “Territórios Culturais”, que visa ampliar as ações do Circuito Municipal de Cultura nas nove regionais de Belo Horizonte. As ações foram criadas a partir da escuta realizada nos grupos de mobilização nesses territórios e promovem a valorização dos artistas locais nas mais variadas linguagens contemporâneas e tradicionais, estimulando o diálogo geracional reconhecendo, interagindo e integrando culturas territoriais.
Acompanhe toda a programação do Circuito em Casa neste site.