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 Teatro Marília revitaliza fachada e ganha nova iluminação e novo letreiro
Foto: Divulgação/PBH

Teatro Marília revitaliza fachada e ganha nova iluminação e letreiro

criado em - atualizado em

A Secretaria Municipal de Cultura e a Fundação Municipal de Cultura inauguraram nova iluminação e letreiro na fachada do Teatro Marília. A novidade acompanha a reabertura do equipamento com espetáculos com a presença de público, que já estão ocorrendo desde o início do mês, seguindo todos os protocolos vigentes na cidade em prevenção ao contágio pela Covid-19. 

 

O objetivo da mudança é resgatar a memória urbana da arquitetura de um dos primeiros teatros da capital mineira, localizado na av. Alfredo Balena, 586, bairro Santa Efigênia. A proposta realça a fachada do equipamento cultural, facilitando sua identificação para quem passa pela área hospitalar de Belo Horizonte, onde está situado, além de trazer mais segurança e conforto para o público frequentador do espaço. 

 

O projeto luminotécnico é assinado pela arquiteta Michelle Ziade, que teve como proposta resgatar o layout da construção na década de 1960, a partir de um registro fotográfico histórico do teatro. Além da instalação de novo letreiro em aço inox retro iluminado, também foi feita a instalação de uma nova iluminação na fachada, na vitrine e no corredor de acesso ao CRDançaBH - espaço público de apoio, acolhimento e convívio da comunidade da dança de Belo Horizonte, o CRDançaBH tem como objetivo promover as artes do movimento e manifestações das diversas danças, dialogar com a cidade e criar pontes entre artistas, instituições e equipamentos culturais, de forma transversal e democrática. 

 

A secretária Municipal de Cultura e presidenta interina da Fundação Municipal de Cultura, Fabíola Moulin, ressalta que a iniciativa integra as ações de políticas públicas desenvolvidas para o fortalecimento do setor. “As novas iluminações e letreiro do Teatro revivem uma memória afetiva da cidade e dão continuidade à requalificação dos teatros públicos municipais, trabalho que foi iniciado pela Prefeitura em 2018, com aquisição de equipamentos técnicos e a implementação de bilheterias eletrônicas nesses equipamentos, o que já está em pleno funcionamento, permitindo ao público a compra de ingressos pela internet”, detalha. 

 

A secretária chama atenção, ainda, para a recente implementação do CRDançaBH.  “O Teatro Marília passou a abrigar o  CRDançaBH - Centro de Referência da Dança de Belo Horizonte, funcionando como um espaço de referência e fomento à dança na nossa cidade, que esperamos que possa gradualmente ampliar suas atividades presenciais, acompanhando a retomada do setor cultural na nossa cidade”, destaca. 

 

O Teatro Marília é considerado patrimônio imaterial de Belo Horizonte, registrado no livro dos Lugares, o que denota a importância cultural, afetiva e simbólica do teatro para a cidade. Além disso, a edificação foi tombada, em 1991, pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural de Belo Horizonte – CDPCM-BH para uso cultural, mesmo ano em que passou a ser administrado pela Prefeitura. 

 

Devido às duas proteções no âmbito municipal, foi possível viabilizar a execução do projeto luminotécnico por meio de medida compensatória estabelecida pelo CDPCM-BH, com investimento de R$ 53,4 mil. A proposta visa apresentar uma iluminação eficiente que integra arte e tecnologia para criar um espaço funcional, confortável e esteticamente agradável, enquanto promove segurança e economia de energia. Com técnicas de iluminação específicas, a nova instalação cria efeitos e sensações diferentes nos ambientes internos e externos para quem visita o espaço. 

 

Reabertura dos teatros 

 

Neste mês, os teatros Marília e Espaço Cênico Yoshifumi Yagi/Raul Belem Machado voltaram a receber espetáculos com a presença de público. Os espaços funcionam atendendo todos os protocolos de prevenção ao contágio pela Covid-19 determinados pela Prefeitura, como uso de máscaras em todas as dependências e a redução da ocupação (o Teatro Marília recebe até 84 pessoas; e o Teatro Raul Belém Machado/Espaço Cênico Yoshifumi Yagi até 56 pessoas por espetáculo); a saída do público escalonada ao fim das apresentações para evitar aglomerações; entre outras medidas. 

 

Um destaque entre as ações adotadas foi a implementação da bilheteria eletrônica nos teatros, que oferece ao público a opção de adquirir os ingressos de forma on-line, por meio do site diskingressos.com.br. A mudança, que já vinha sendo planejada antes da pandemia, foi implementada como parte dos esforços da Prefeitura em modernizar o sistema dos equipamentos, potencializar as vendas e a divulgação dos espetáculos. A lista de espetáculos que compõem a grade dos teatros públicos municipais é variada e pode ser consultada no Portal Belo Horizonte – portalbelohorizonte.com.br.