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Dois homens negros de calça e camiseta branca sentados, um de costas para o outro, com as cabeças lado a lado.
Foto: Maria Rita Fonseca

Teatro Francisco Nunes apresenta peça com história de lutas e superação do negro

criado em - atualizado em
O Teatro Francisco Nunes apresenta de 13 a 22 de abril, às sextas e aos sábados às 20h, e aos domingos às 19h, o espetáculo “O Negro Conta”, inspirado nas memórias de dois artistas negros em uma narrativa paralela que mescla humor, memória e reflexão. No enredo, lutas, alegrias, feridas e superações. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do teatro por R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia).  A bilheteria do teatro não aceita cartões.


O projeto "O Negro Conta" surgiu do desejo do bailarino e ator Evandro Passos – figura renomada na militância negra de Minas Gerais – em fazer uma retomada de seu trabalho com o teatro. “Falar das questões dos negros brasileiros foi o primeiro impulso para o trabalho, que começa bebendo de figuras históricas como Chico Rei, Chica da Silva e Zumbi”, explica Passos.


 Após meses de trabalho e pesquisa, o espetáculo tomou um rumo pessoal. Ele mostra de forma autêntica e sincera, a jornada de dois negros, um homem e uma mulher, com suas alegrias, superações, preconceitos, traumas e vitórias.


Dividindo o palco com Evandro Passos, a atriz mineira Aruana Zamby, 62 anos, que participa, ativamente, do teatro e da televisão durante seus quase 40 anos de carreira. A música tem lugar de destaque no espetáculo, dialogando com as histórias e construindo narrativas próprias. Para isso, o violonista Robert Moura construiu novos arranjos para a obra de Paulo Moura, Pixinguinha, Cartola – tendo como foco músicos e compositores negros.


 A dramaturgia foi conduzida por Francisco Falabella Rocha, vencedor do 3º Prêmio Copasa Sinparc de “Melhor Texto Original Infantil”. A direção é assinada por Epaminondas Reis, ator e diretor, com passagem pela Cia Sonho e Drama e Grupo Trama.


 Informações para o público: (31) 3277-6325