A Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) inaugurou, de janeiro a novembro deste ano, 134 novos Pontos Limpos, chegando a quase 590 em todas as regionais de Belo Horizonte. Esses locais que, anteriormente, eram áreas de descarte irregular, foram transformados em espaços revitalizados e saudáveis para a população.

O programa Ponto Limpo é um dos instrumentos de combate às deposições clandestinas de resíduos. Somente neste ano, foram recolhidas cerca de 100 mil toneladas de lixo e entulho jogados indevidamente nas vias públicas da cidade. Antes da implantação de um Ponto Limpoé feito um trabalho prévio do Departamento de Políticas Sociais e Mobilização da SLU na região. Toda a vizinhança do entorno é abordada e orientada a ajudar a manter o lugar sem lixo. Comerciantes, escolas, centros de saúde e associações comunitárias são convidados a se engajar na conservação dos Pontos Limpos.

Após a mobilização da comunidade, a SLU realiza a limpeza dos locais, que passam a ser delimitados e os meios-fios e muros recebem pintura nova. Em alguns desses pontos, mudas de espécies frutíferas e ornamentais são plantadas. Por fim, a placa indicativa da ação é afixada em lugar adequado, com a advertência de que jogar lixo em área pública é crime ambiental.

Chefe do Departamento de Políticas Sociais e Mobilização da SLU, Kryscia Napoli destaca que a eliminação dos pontos críticos de resíduos é resultado de ações conjuntas que envolvem as secretarias municipais de Política Urbana e de Meio Ambiente, a Guarda Municipal, o Centro Integrado de Operações de Belo Horizonte (COP-BH) e a SLU. “Continuamos monitorando os Pontos Limpos implantados e as ruas próximas a fim de evitar que outros focos de deposição clandestina surjam em seu entorno”, explica. “O envolvimento da comunidade é determinante, por isso as campanhas educativas são intensificadas sempre que necessário”, diz.

O trabalho continua

A fim de proteger não só os cidadãos dos vetores de doenças, bem como a cidade da poluição visual e da exposição de lixo a céu aberto, a Prefeitura de Belo Horizonte oferece uma variedade de alternativas acessíveis para que todo esse material, que seria lançado incorretamente nas ruas e avenidas, tenha o destino assegurado.

Os serviços de Coleta Domiciliar e Coleta Seletiva são as opções mais práticas. Basta que o cidadão exponha, no dia e horário correto, os resíduos a serem coletados. Outra solução eficaz é que os munícipes busquem a Unidade de Recebimento de Pequenos Volumes (URPV) mais próxima de sua residência. Nelas, eles poderão descartar objetos que não são recolhidos pelas coletas de rotina, como restos de podas, móveis velhos, entulho da construção civil e outros. Segundo Kryscia Napoli, garantir o bem-estar da população belo-horizontina depende da colaboração de todos. “Cada cidadão deve fazer sua parte, destinando seus resíduos de forma correta”, orienta.