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Projeto gera opção de inclusão social e renda a mulheres em situação de rua
Foto: Divulgação/SMSP

Projeto gera opção de inclusão social e renda a mulheres em situação de rua

criado em - atualizado em

Promover a inclusão socioprodutiva e a oportunidade de geração de renda para mulheres usuárias de drogas, que se encontram em situação de vulnerabilidade social e com trajetória de vida nas ruas, no território da Lagoinha. Este é o objetivo da Prefeitura com o projeto Elas Cultivam a Lagoinha, que está utilizando a área verde situada em frente ao Centro de Referência em Segurança Alimentar e Nutricional (CRESAN) do Mercado Popular da Lagoinha para a viabilização de um empreendimento agroecológico com a participação dessas mulheres, sobretudo das frequentadoras do Centro Integrado de Atendimento à Mulher (CIAM). 

O projeto tem gestão compartilhada entre a Secretaria Municipal de Segurança e Prevenção (SMSP), a Subsecretaria de Segurança Alimentar e Nutricional (SUSAN) da Secretaria Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania (SMASAC), e uma entidade parceira conveniada, representando uma inovação no campo da prevenção à violência. A iniciativa é uma ação estratégica da SMSP e está voltada também para a requalificação desse amplo espaço urbano que se encontrava degradado e que, a partir de agora, com a inserção do público alvo nas atividades disponibilizadas, já está gerando sensação de segurança e de pertencimento social. 

Plantas medicinais

O início das atividades do projeto Elas Cultivam a Lagoinha demandou a aprovação do uso do espaço do Mercado da Lagoinha por parte da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, pelo Conselho do Patrimônio e pela Comissão de Mobiliário Urbano. Atualmente, um grupo composto por sete mulheres já pode ser visto realizando o cultivo experimental de plantas medicinais no local. Um trailer equipado como Unidade Móvel de Segurança Pública (USP), pertencente à Guarda Municipal, está instalado ali para gerar segurança para a comunidade e garantir a manutenção da ordem pública, permitindo a utilização do espaço até mesmo no período noturno.  

Selecionado por meio de chamamento público, o Instituto de Estudos do Desenvolvimento Sustentável (IEDS), que é uma Organização da Sociedade Civil (OSC) com sede na Lagoinha, se tornou parceiro para a execução das ações do Elas Cultivam a Lagoinha. Além das intervenções no espaço urbano decorrentes de produção agroecológica, outras ações estão previstas no projeto, incluindo manifestações artísticas e culturais. 

A realização de oficinas, destinadas prioritariamente às usuárias do CIAM, para estimular a retomada dos vínculos das mulheres com o mercado de trabalho e com a possibilidade de geração de renda com foco na agroecologia, permanecerá como objetivo principal. Porém serão oferecidos também cursos de economia popular e solidária, de culinária mineira e da capital, e de artesanato.