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Quatro atores realizam um apresentação musical.
Foto: Stênio Lima

Serviço da Prefeitura reúne famílias acolhedoras no último encontro do ano

criado em - atualizado em

“Cada um de nós tem um motivo para assumir o compromisso de ser uma ‘Família Acolhedora’, mas nosso ponto de encontro é que todos nós queremos contribuir para uma vida melhor para essas crianças”, narra Frank Alisson de Oliveira, representante de uma das 66 famílias cadastradas e habilitadas no Serviço Família Acolhedora, da Prefeitura de Belo Horizonte, que oferece acolhimento temporário a crianças e adolescentes que foram afastadas de seus responsáveis por medida de proteção.

 

Famílias cadastradas, crianças acolhidas, técnicos da Subsecretaria de Assistência Social da Prefeitura de BH e da Providens – entidade parceira –, se reuniram no último sábado de novembro, dia 30, para confraternizar e encerrar as  atividades de 2019. O encontro contou, também, com a presença de representantes da Prefeitura de Salvador, que vieram conhecer a experiência da capital mineira, que já ultrapassa 10 anos.

 

“Depois de um longo processo para instituição do serviço, agora estamos capacitando nossa equipe técnica, por isso viemos a Belo Horizonte, que é uma referência nacional quando falamos de Família Acolhedora. O trabalho que a equipe técnica tem é incrível, fiquei sensibilizada com a coesão e com o entendimento das famílias”, contou Denísia Ribeiro, técnica da Fundação Cidade Mãe, autarquia ligada à prefeitura da capital baiana.

 

O Teatro de Mobilização Social (MOBS) da Secretaria Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania apresentou o serviço de forma lúdica com a história de Felisberto, uma criança criada em um lar com vínculos familiares enfraquecidos e que foi cuidado temporariamente por uma Família Acolhedora até que sua família de origem se reconstruiu e o garoto pode retornar ao lar. As famílias e técnicos se emocionaram com o reencontro.

 

 

Família Acolhedora

O serviço Família Acolhedora busca um acolhimento temporário a crianças e adolescentes que foram afastadas de seus familiares  de origem por medida protetiva. O objetivo é propiciar o atendimento psicossocial em ambiente familiar, garantindo atenção individualizada e convivência comunitária até que a criança ou o adolescente possa retornar à sua casa ou ser encaminhada para uma família substituta.

 

Atualmente, 57 crianças e adolescentes estão em acompanhamento. Destas, 31 foram reintegradas recentemente junto às suas famílias de origem e estão sendo acompanhadas pela equipe técnica da Subsecretaria de Assistência Social e 26 crianças e adolescentes estão em acolhimento.