20 August 2019 -
Única equipe de vôlei sentado de Minas Gerais, o Sada/AM Paradesportos-PBH tem seis vagas disponíveis para pessoas com deficiência na categoria iniciantes. Filiada à Federação Mineira de Voleibol (modalidade paradesporto), a equipe é mantida pela Associação Mineira de Paradesporto com o apoio do Superar, programa desenvolvido pela Prefeitura de Belo Horizonte por meio da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer.
Os interessados podem entrar em contato com a responsável pela seleção, Carla Dantes, gestora do Vôlei sem Limites, por meio do telefone 3246-5097 ou do endereço eletrônico carlamacedo@pbh.
As vagas são voltadas para candidatos dos sexos feminino e masculino, com uma das deficiências a seguir: amputação de membro superior (abaixo do cotovelo), poliomielite leve e lesão articular (quadril e pé).
Vôlei sem Limites
O Vôlei Sem Limites é um projeto que faz parte do Superar, programa da Prefeitura de Belo Horizonte com 16 modalidades e que promove atividades físicas para cerca de 900 pessoas com deficiência física, visual, intelectual, auditiva, múltipla e autismo.
Na temporada deste ano, o Sada/AM Paradesportos-PBH recebeu investimentos que viabilizaram uniformes, materiais esportivos e a contratação de treinador e fisioterapeutas especializados para a evolução física e técnica dos atletas.
Os recursos financeiros são procedentes do patrocínio da Sada, obtido pela Secretaria Municipal de Esportes e Lazer por meio da elaboração do projeto Vôlei Sem Limites, aprovado pela Lei Estadual de Incentivo ao Esporte. De acordo com Carla Dantes, gestora do Vôlei sem Limites, o projeto promove inclusão social e qualidade de vida. Com a ajuda do esporte, segundo ela, há casos de atletas da equipe que conquistaram espaços no mercado de trabalho, socialização e novas perspectivas de vida.
Outro benefício do projeto são as viagens realizadas pelo time para competições em outros estados, o que contribui para a profissionalização da equipe e proporciona oportunidades de passeios turísticos.
Sobre a modalidade
No vôlei sentado, podem competir homens e mulheres com alguma deficiência física ou relacionada à locomoção. São seis jogadores em cada time, divididos por uma rede de altura reduzida e em uma quadra menor que a da versão olímpica da modalidade. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes.