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Seis integrantes de equipe de vôlei sentado do Programa Superar, em quadra poliesportiva.
Foto: Marcelo Machado/PBH

Programa da PBH tem seis vagas em equipe de vôlei para pessoas com deficiência

criado em - atualizado em
Única equipe de vôlei sentado de Minas Gerais, o Sada/AM Paradesportos-PBH tem seis vagas disponíveis para pessoas com deficiência na categoria iniciantes. Filiada à Federação Mineira de Voleibol (modalidade paradesporto), a equipe é mantida pela Associação Mineira de Paradesporto com o apoio do Superar, programa desenvolvido pela Prefeitura de Belo Horizonte por meio da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer. 

 

Os interessados podem entrar em contato com a responsável pela seleção, Carla Dantes, gestora do Vôlei sem Limites, por meio do telefone 3246-5097 ou do endereço eletrônico carlamacedo@pbh.gov.br. As atividades e os testes da equipe são realizados no Centro de Referência para a Pessoa com Deficiência (avenida Nossa Senhora de Fátima, 2283, no bairro Carlos Prates), às terças e quintas, das 19h30 às 22h30, e aos sábados, das 10h às 13h.

 

As vagas são voltadas para candidatos dos sexos feminino e masculino, com uma das deficiências a seguir: amputação de membro superior (abaixo do cotovelo), poliomielite leve e lesão articular (quadril e pé).

 

 

Vôlei sem Limites

O Vôlei Sem Limites é um projeto que faz parte do Superar, programa da Prefeitura de Belo Horizonte com 16 modalidades e que promove atividades físicas para cerca de 900 pessoas com deficiência física, visual, intelectual, auditiva, múltipla e autismo. 

 

Na temporada deste ano, o Sada/AM Paradesportos-PBH recebeu investimentos que viabilizaram uniformes, materiais esportivos e a contratação de treinador e fisioterapeutas especializados para a evolução física e técnica dos atletas.

 

Os recursos financeiros são procedentes do patrocínio da Sada, obtido pela Secretaria Municipal de Esportes e Lazer por meio da elaboração do projeto Vôlei Sem Limites, aprovado pela Lei Estadual de Incentivo ao Esporte. De acordo com Carla Dantes, gestora do Vôlei sem Limites, o projeto promove inclusão social e qualidade de vida. Com a ajuda do esporte, segundo ela, há casos de atletas da equipe que conquistaram espaços no mercado de trabalho, socialização e novas perspectivas de vida. 

 

Outro benefício do projeto são as viagens realizadas pelo time para competições em outros estados, o que contribui para a profissionalização da equipe e proporciona oportunidades de passeios turísticos. 

 

 

Sobre a modalidade

No vôlei sentado, podem competir homens e mulheres com alguma deficiência física ou relacionada à locomoção. São seis jogadores em cada time, divididos por uma rede de altura reduzida e em uma quadra menor que a da versão olímpica da modalidade. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes.