29 June 2020 -
O aumento do número de casos de Covid-19 em Belo Horizonte na última semana, e em consequência disso do número de atendimentos em Centros de Saúde, Unidades de Pronto-Atendimento, Hospitais da Rede SUS/BH e transportes de pacientes pelo Samu, foi fundamental para que, na sexta-feira, dia 26, a Prefeitura decidisse retornar a cidade para a fase de controle (funcionamento apenas de atividades essenciais) a partir desta segunda-feira, dia 29.
Belo Horizonte já registrou 5.510 casos e 129 mortes por Covid-19. Já a taxa de ocupação de leitos está em 87% para UTIs Covid e 88% para demais UTIs. Em enfermarias, a taxa de ocupação é de 71% Covid e 68% não Covid.
A Prefeitura está verificando com os hospitais 100% SUS a possibilidade da abertura imediata de novos leitos de UTI. Vale destacar que as gestões do Hospital Galba Veloso e do Hospital de Campanha não são de responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde.
Em junho, foram abertos pela Secretaria 232 leitos Covid na Rede SUS/BH – 81 UTIs e 151 enfermarias. Somente na última semana, a Prefeitura de Belo Horizonte colocou em funcionamento desde a quinta-feira, dia 25, 74 novos leitos Covid – 19 UTIs e 55 enfermarias.
Somando as unidades Covid de enfermaria (798) e UTI (301), o SUS-BH conta hoje com 1.099 leitos. Em março, eram 196 leitos Covid: 82 de UTI e 114 de enfermaria. Um aumento de mais de 460% de leitos (no comparativo março/junho).
O aumento da oferta de unidades para o atendimento de pacientes acompanha o planejamento feito pela Secretaria Municipal de Saúde junto aos hospitais e a evolução dos indicadores epidemiológicos e assistenciais em relação à pandemia.
A Secretaria Municipal destaca que, para conter a contaminação pelo novo Coronavírus, é extremamente necessário que a população siga as medidas de prevenção como o uso de máscaras, distanciamento de 2 metros, isolamento social e higienização das mãos.
Caso os índices de contaminação não sejam reduzidas, todos os esforços de abertura de novos leitos para o atendimento de pacientes podem não ser suficientes para o volume de pessoas que vão necessitar de assistência.