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Prefeitura intensifica vistorias contra o Aedes aegypti nas escolas municipais
Foto: Amira Hissa/ PBH

Prefeitura intensifica vistorias contra o Aedes aegypti nas escolas municipais

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A Prefeitura de Belo Horizonte intensifica, durante o recesso escolar, as ações preventivas para eliminar possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti nas instituições municipais. Os Agentes de Combate a Endemias (ACE) farão vistorias em aproximadamente 500 locais, incluindo EMEIs, unidades que atendem ensino fundamental e creches parceiras. A estratégia segue até a volta às aulas.

 

Com as escolas em recesso é possível fazer uma varredura mais detalhada, incluindo, se necessário, aplicação de inseticida não residual. Os agentes também farão a retirada de materiais que possam ser focos do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, além da aplicação de biolarvicidas em objetos e estruturas que não possam ser retirados.

 

A ação durante a estiagem é importante para eliminar também os ovos e larvas. O objetivo é reduzir a população de mosquitos antes do período mais quente e chuvoso do ano, quando a incidência é maior devido às condições climáticas.

 

Durante todo o ano a Prefeitura realiza ações de combate ao Aedes aegypti. Somente em 2023, por exemplo, os ACE já realizaram quase 3 milhões de vistorias e aplicaram inseticida a Ultrabaixo Volume – usado para combater o mosquito adulto – em mais de 42 mil imóveis.

 

Há também outras ações de prevenção e combate ao mosquito, como uso de drones para monitoramento de risco e aplicação de biolarvicidas. Além de mutirão de limpeza para retirada de materiais inservíveis, que podem se transformar em focos quando acumulam água, e monitoramento de mais de 1.700 ovitrampas, que são armadilhas onde as fêmeas botam os ovos.

 

Essas armadilhas são instaladas em imóveis quinzenalmente e recolhidas após sete dias. O acompanhamento permanente do número de ovos em cada equipamento auxilia no direcionamento das ações de intensificação, além daquelas de rotina. Sendo assim, quanto mais ovos, maior a incidência do mosquito naquela região e a necessidade do reforço de atuação das equipes.