Entre as medidas adotadas pela Prefeitura de Belo Horizonte para minimizar os danos causados pelas fortes chuvas está o recolhimento de lixo pela cidade. Entre outubro do ano passado e essa segunda-feira, dia 20, foram coletadas 1,7 mil toneladas de resíduos. O horário de atuação dos garis também foi estendido para 7h30 às 22h – escala especial que será mantida até março.

Nas áreas afetadas com mais gravidade, a atuação da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) tem sido imediata, com o remanejamento de equipes. Somente na avenida Teresa Cristina (Região Oeste) – bastante afetada pelas chuvas do último domingo, dia 19, – a SLU recolheu cerca de 146 toneladas de lixo no dia seguinte, especialmente capim, barro e materiais como restos de móveis. Atuaram na limpeza cerca de 150 pessoas e foram usados 26 caminhões, três caminhões-pipa e uma máquina pá-carregadeira. Para retirar a lama, foram necessários 68 mil litros de água.

De acordo com o chefe do Departamento de Limpeza Urbana da SLU, Pedro Assis, a criação das “forças-tarefas” para a limpeza das áreas afetadas, com a redistribuição dos garis para os trabalhos mais urgentes, não afeta os serviços rotineiros de limpeza na cidade. “Deslocamos os profissionais que normalmente estariam atuando em limpeza de córregos ou de áreas públicas. A prioridade é dar uma resposta rápida à população afetada”, explica.

Durante as chuvas, o lixo irregular deixado nas ruas agrava a situação, pois ao ser carreado pelas águas, entope galerias e redes de captação pluvial. “A população precisa se informar dos dias da coleta, para dispor os resíduos nos horários certos. Além disso, quando for descartar entulho ou móveis, o cidadão deve procurar uma Unidade de Recebimento de Pequenos Volumes (URPV), que recebe estes resíduos gratuitamente. Jogar lixo nas ruas e córregos causam prejuízos para todos”, afirma.