15 Maio 2019 -
Um dos espaços preferidos pelos belo-horizontinos e visitantes é também um dos mais monitorados pelas equipes da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU). Ponto de encontro de cidadãos de todas as idades, lugar de caminhada, passeios ou de uma pausa para o descanso, a Praça da Liberdade e seus arredores, na região Centro-Sul, recebem regularmente serviços de coleta domiciliar, varrição, lavação e capina e, nos últimos três anos, esse trabalho foi ampliado.
De acordo com o gerente regional de Limpeza Urbana Centro-Sul, Denilson Pereira de Freitas, a SLU registrou, nesse período, um crescimento de 30% na execução das tarefas na Praça. “Em 2017, assumimos a limpeza da praça, antes realizada apenas por uma empresa adotante. Assim, a SLU se responsabilizou pela varrição, pela catação dos resíduos jogados na grama e fontes, além da limpeza dos cestos coletores”, afirma Denilson. O trabalho abrange também toda a extensão das vias próximas, dentro do Circuito Cultural Praça da Liberdade. A quantidade diária de resíduos recolhidos representa cerca de 2,5 toneladas.
A capina é realizada a cada 60 dias e a lavação ocorre sempre que necessário. Em ocasiões especiais, como Natal, Carnaval ou outros eventos de grande porte, a SLU disponibiliza contêineres com capacidade maior para receber o lixo gerado. São empenhados diariamente 12 garis para os atendimentos.
A coleta domiciliar de resíduos na praça ocorre de segunda a sábado, sempre no período noturno, a partir das 20h. O serviço de varrição é feito nos mesmos dias, entre as 8h e as 12h, com plantões aos domingos e feriados. Somente nos limites da praça, são recolhidos cerca de 500 quilos de lixo, por dia. Nessa ação, as equipes aproveitam para remover os resíduos descartados nas lixeirinhas. Ao todo, existem aproximadamente 30 desses equipamentos disponíveis para os visitantes.
Educação urbana
O gerente Denilson Freitas conta que grande parte dos resíduos coletados na área é composta por papel, metal, plástico e orgânicos. “São garrafas vazias de bebidas, latinhas, embalagens de lanches e restos de comida”, descreve. Segundo ele, a realização de piqueniques nos jardins da praça tem aumentado. “É um lugar muito agradável para um encontro com a família e os amigos, porém é importante que a população não deixe lixo espalhado pelo gramado”, alerta. “Embora tenhamos serviços regulares de recolhimento de resíduos, recomendamos que, sempre que possível, as pessoas utilizem as lixeiras ou leve os resíduos mais volumosos para o descarte em local apropriado”.
Denilson orienta ainda que os cidadãos não deixem para trás garrafas PET, pratos e talheres descartáveis. Uma sugestão é encaminhar tudo isso para a coleta seletiva ou, em último caso, destinar esses materiais para o recolhimento domiciliar convencional, tendo em vista que os cestos da praça são preparados para resíduos leves. “É um lugar bonito, agradável de se visitar. O Poder Público está presente, promovendo a manutenção do espaço; e com o apoio de todos, a praça estará preservada, causando uma boa impressão a todos”, salienta.
Mais cuidado
Moradora do bairro Funcionários, Regina Ribeiro Souza, de 56 anos, divide seu tempo entre Divinópolis e a capital. Em sua opinião, depois que a Prefeitura assumiu a limpeza da praça, o local está mais bem-cuidado. “Quando estou em Belo Horizonte, gosto de fazer minha caminhada aqui e passear com meus netos e sobrinhos logo cedo, pois é o melhor lugar para esse tipo de atividade física”, garante. “Tenho observado a praça mais limpa, mais verde e bonita”.
Maria do Carmo Fernandes, de 51 anos, mora no bairro Santo André, região Noroeste da capital. Ela e o marido também caminham pela Praça da Liberdade, de segunda a sexta-feira. O casal sente prazer em encontrar a praça limpa e florida. “As pessoas precisam entender que a limpeza precisa ser mantida”, adverte. “É necessário demonstrar mais respeito e educação, para que o trabalho dos funcionários seja valorizado. Já que a praça é de todos nós, está na hora de alguns cidadãos pararem de jogar lixo no chão e pisar na grama”, considera Maria do Carmo.
A gari Valdete dos Santos Cardoso relata que, nos fins de semana, o trabalho aumenta. “Encontramos muitas garrafas de bebidas, além de plástico, panfletos e embalagens de outros produtos. A praça é linda e não pode ficar suja, por isso fazemos nossa parte e queremos que as pessoas também colaborem, conservando este espaço”, afirma.