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Prefeito visita obras de estabilização da encosta Pedreira Pitangui
Rodrigo Clemente/PBH

Prefeito visita obras de estabilização da encosta Pedreira Pitangui

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O prefeito Fuad Noman visitou nesta quinta-feira (23) as obras de estabilização da Pedreira Pitangui, iniciadas em julho deste ano. Previstas para serem concluídas no segundo semestre de 2024, as obras estão sendo supervisionadas pela Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) e o investimento é de aproximadamente R$ 18,2 milhões. As melhorias fazem parte do Programa de Gestão de Risco Geológico-Geotécnico de Belo Horizonte.

Localizada na Rua Aristides Ferreira, em terreno próximo ao Campo Pitangui, no Bairro da Lagoinha, região Nordeste da capital, a pedreira mede, aproximadamente, 40 metros de altura, no ponto mais alto, e abrange trechos das ruas Borba Gato, Formiga, Pitangui, Rio Novo, Corumbataí e Itabira.

O prefeito Fuad Noman destacou a diversidade de obras contempladas no Programa de Gestão de Risco Geológico-Geotécnico de Belo Horizonte, umas simples e outras mais complexas, caso da Pedreira Pitangui. “Essa obra vai beneficiar uma comunidade grande e vamos evitar riscos. Ou seja, a Prefeitura trabalhando para a cidade e as pessoas de Belo Horizonte”, disse.

Assim como em outras obras de contenção de pedreiras – como na região Leste da capital, as Pedreiras Mariano I e IV, Mariano II e III e a Pedreira do Abrigo, no Bairro Pompeia - a contenção da pedreira Pitangui também é uma obra  de grandes dimensões, com aplicação de concreto projetado em cerca de 6.700m² de solo e tela metálica em 4.875 m² de rocha.

Estudos e levantamentos topográficos indicaram a técnica de solo grampeado, com proteção em concreto projetado, como a solução mais adequada para conferir estabilidade ao maciço. 

A técnica de grampeamento do solo é bastante eficaz no que diz respeito ao reforço do solo: os grampos são elementos posicionados horizontalmente ou inclinados no maciço. Sua função é minorar os deslocamentos do maciço terroso pelo acréscimo de forças internas contrárias ao sistema natural de acomodação de massa, trazendo estabilidade ao maciço e, consequentemente, evitando acidentes.

A obra faz parte do Programa de Gestão de Risco Geológico-Geotécnico de Belo Horizonte lançado em março pelo prefeito Fuad Noman. O programa prevê obras emergenciais para mitigação dos riscos geológicos em toda a capital, beneficiando aproximadamente 245 mil pessoas. Até o momento 216 intervenções já foram finalizadas e 88 estão em andamento pela Urbel e Sudecap.