O prefeito Fuad Noman recebeu nesta terça-feira (5), de alunos do 5º ano do ensino fundamental do Colégio Santa Marcelina, localizado no Bairro São Luiz, um conjunto de sugestões para a despoluição da Lagoa da Pampulha. As propostas foram discutidas e desenvolvidas pelos estudantes. Durante a visita eles também presentearam o prefeito com uma imagem de Nossa Senhora do Divino Pranto.

Para definir as ações, os alunos conversaram com especialistas e verificaram quais soluções mais se enquadram com a realidade da Lagoa, que é vizinha da escola. Uma das indicações feita pelos estudantes – a utilização de uma rede para filtrar e armazenar lixo - faz parte do conjunto de medidas que já é aplicada na despoluição do cartão postal.

Além dessa sugestão, os alunos apresentaram a proposta de um equipamento que funciona como um imã que atrai pequenas partículas de plástico, um barco usado para limpeza e remoção de plantas aquáticas e um aparelho controlado a distância que consegue recolher lixo que esteja no espelho d’água. Outra alternativa é uma lixeira flutuante que suga resíduos que estejam boiando na água.

O prefeito Fuad Noman convidou os alunos para ajudar na fiscalização e cuidado com a Lagoa e a participar da verificação dos dados coletados. “Fiquei muito feliz em ver o empenho deles em propor soluções que vão ajudar a resolver essa questão da Lagoa da Pampulha, que é um patrimônio de todos nós. É uma iniciativa muito importante vê-los tão jovens se preocupando em ter uma cidade melhor, com mais qualidade de vida e de meio ambiente”, destacou o prefeito.

A professora e tutora do projeto, Tatiane Latorre, contou que a atividade permitiu que eles tratassem de situações que fazem parte do cotidiano. “Crianças de 10 e 11 anos exercendo a cidadania, de investigar e propor soluções para resolver algo que eles gostariam que acontecesse”, afirma. A professora destacou ainda que os estudantes têm percebido as melhoras na Lagoa com o trabalho de despoluição desenvolvido pela Prefeitura de Belo Horizonte.

Em 2021, a PBH ajuizou uma ação judicial cobrando da Copasa um plano de trabalho para que 100% do esgoto na Bacia Hidrográfica da Pampulha fosse coletado e tratado, impedindo o despejo na Lagoa da Pampulha. Em julho, a Copasa se comprometeu a concluir o trabalho em três anos.