O prefeito Fuad Noman participou, na manhã desta quarta-feira (20), da mesa-redonda “Cidades sustentáveis & inclusivas”, dentro da programação do segundo dia do Rio Construção Summit, evento que reúne autoridades, palestrantes nacionais e internacionais, profissionais e estudantes na capital fluminense. Além do prefeito de Belo Horizonte, Eduardo Paes, do Rio, e Ricardo Nunes, de São Paulo, debateram a sustentabilidade, mobilidade urbana, ocupação habitacional, entre outros assuntos tão importantes para as populações de grandes metróples. Ao longo de quase duas horas, os prefeitos de três das maiores cidades do Brasil compartilharam experiências, melhores práticas e principais desafios em relação ao tema.

O questionamento “Como fazer com que a infraestrutura seja efetivamente um pilar de sustentabilidade?” abriu o debate. E os prefeitos ressaltaram a importância de recursos para financiar todas as intervenções necessárias. O prefeito Fuad Noman citou a ocupação irregular na capital mineira. “Muita gente vive em áreas de encostas. Belo Horizonte tem necessidade de buscar recursos para tentar conter esse impacto. A Ocupação Izidora, por exemplo, é uma região que foi ocupada e que hoje precisamos de R$ 900 milhões para fazer todas as intervenções necessárias no local”, destacou.

Fuad Noman também falou das ações que têm como objetivo fazer com que parte da população volte a ocupar áreas antes degradadas e lembrou do retrofit para prédios hipercentro de Belo Horizonte e do projeto Centro de Todo o Mundo.

Os prefeitos falaram, ainda, sobre a importância de investimentos a fim de evitar tragédias. Para combater as enchentes, Fuad Noman destacou as obras que tem sido realizadas pela Prefeitura de Belo Horizonte.

No quesito bem estar da população, o prefeito de Belo Horizonte destacou o Movimento BH Mais Feliz, projeto implementado após a pandemia de Covid-19. “Passamos dois anos trancados em casa. E então criamos o BH Mais Feliz. Já fizemos 407 eventos diferentes. Nossa grande preocupação é fazer a população voltar a sorrir. Levando as pessoas para rua, geramos uma demanda, geramos renda”, disse Fuad Noman.