O prefeito Alexandre Kalil visitou nesta terça-feira, dia 8, as obras de construção da área de escape no Anel Rodoviário no trecho entre a BR-040 e o trevo do Betânia – a chamada “descida do Betânia”. O trecho tem cerca de 400 metros e a obra está orçada em aproximadamente R$ 3,5 milhões, com recursos próprios da Prefeitura de Belo Horizonte. 

Ao comentar a importância da obra, o prefeito afirmou que ainda é uma alternativa “paliativa”, mas o que foi possível ser feito. Até porque o Anel é administrado pelo governo federal, que negou o pedido de municipalização da rodovia. 

"Essa é uma obra paliativa, que nós tivemos que trabalhar muito para tirar da mão do governo federal”, afirmou Alexandre Kalil. “Um caminhão que entrar aqui, um ônibus que entrar aqui e salvar uma vida, já vai ter valido a pena a obra toda”, completou. 

Em agosto do ano passado, a partir de uma conversa entre o prefeito Alexandre Kalil e o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, ficou acertado que Belo Horizonte poderia assumir as obras da área de escape por meio de um convênio entre o DNIT e o município. 

As obras começaram em outubro e atualmente está sendo feita a retirada da cobertura vegetal do terreno e os serviços de terraplenagem. A previsão de término é no primeiro semestre deste ano, dependendo das condições climáticas. 

A intervenção inclui obras de drenagem, estruturas de concreto, pavimentação, sinalização, iluminação e outras complementares.  Por segurança dos veículos que ali passam, os trabalhos são interrompidos nos períodos chuvosos e feriados prolongados quando aumenta muito o fluxo de veículo. O projeto foi desenvolvido pela BHTrans e a execução está sendo feita pela Sudecap.

Áreas de escape são dispositivos de segurança adotados em trechos de longas descidas, evitando acidentes causados por frenagens ou perda de freio dos veículos. A estrutura é composta por uma caixa de concreto, algo semelhante a uma piscina com 100 metros de comprimento, com camadas de argila expandida.