Durante o Fórum, o presidente da BHTrans, Celio Freitas Bouzada, salientou a importância da participação dos municípios no planejamento das ações de Mobilidade Urbana, sobretudo ao estabelecer metas e indicadores para acompanhar a efetivação do que foi planejado. Para ilustrar a complexidade e o tamanho destes desafios, ele apresentou durante no evento o Plano de Mobilidade de Belo Horizonte 2030 (PlanMOB-BH 2030).

Para o presidente do FMGTT, Rodrigo Tortoriello, a mobilidade urbana tornou-se um desafio até para cidades médias e pequenas no país e, é fundamental, tratar a gestão do trânsito e do transporte com excelência técnica. “A sociedade ainda tem o automóvel como um símbolo e, é preciso trabalhar e engajar para que a população participe das decisões e acompanhe o que está sendo idealizado para a sua cidade”, salientou Rodrigo. 

Celio Freitas usou como exemplo a implantação de ciclovias em Belo Horizonte para ilustrar a importância da participação popular nos projetos de mobilidade. Foi criado o grupo de trabalho do Pedala-BH (GT Pedala-BH), em que participam ciclistas e entidades ligadas ao tema, discutindo e sugerindo ações para melhorar e ampliar a mobilidade utilizando bicicletas na capital. Célio ainda orientou que, praticamente todas as linhas de financiamento para projetos de mobilidade urbana pedem ações sustentáveis, sobretudo que contribuam para mobilidade não motorizada, a pé ou utilizando bicicletas. 

O 67º Fórum Mineiro dos Gerenciadores de Transporte e Trânsito contou a presença da BHTrans, da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), o DETRAN-MG, além dos municípios mineiros.