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PBH promoveu palestras para servidores e colaboradores durante o mês de dezembro
Foto: PBH/ Divulgação

PBH promoveu palestras para servidores e colaboradores durante o mês de dezembro

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A Prefeitura de Belo Horizonte apresentou três atividades on-line voltadas para servidores e colaboradores durante o mês de dezembro de 2022. O primeiro encontro foi realizado no dia 1º de dezembro e teve como tema o HIV. A assistente social, com especialização em Direitos Humanos, Heliana Moura, conversou com os participantes sobre o convívio com o HIV. Os encontros fazem parte do programa Movimenta PBH.

 

Heliana abriu sua fala destacando a campanha Dezembro Vermelho, que tem o objetivo de levar informação às pessoas sobre as infecções sexualmente transmissíveis. “O diagnóstico de HIV não necessariamente faz com que a vida do infectado não seja boa. O importante é pensar positivamente. Atualmente, temos tratamentos para esta doença que possibilitam que vivamos bem. Há 26 anos fui diagnosticada com HIV e estou bem, posso trabalhar, estudar e ser mãe como todas as outras mulheres. Descobri meu HIV com 26 anos e hoje tenho 53. Tive um relacionamento no qual não usamos a camisinha e acabei contraindo o vírus”, explicou.

 

“Após o diagnóstico, fiquei perdida, sem saber o que fazer e onde me tratar. Fui até rotulada de promíscua. Tive o privilégio de ter minha família como suporte. Eu achava que iria morrer. Tive outro relacionamento e acabei engravidando porque a camisinha estourou. Usei os medicamentos AZT e DDI, que não eram fáceis de tomar. O exame do meu filho deu negativo. Comecei a ter contato com outras pessoas que tinham o HIV e iniciei a militância sobre a doença. Discute políticas, direitos e tratamentos com outras mulheres infectadas. E até hoje estou nesta luta dos movimentos sociais. Sempre falo que viver com AIDS é possível, mas com o preconceito, não. As mulheres pretas e pobres são as que mais morrem de AIDS. Daí a importância da informação, que cura os preconceitos. Temos que falar sobre este assunto em todas as instâncias. Temos um programa aqui em Belo Horizonte, chamado “BH de mãos dadas”, que trata deste tema”, concluiu.

 

O segundo encontro aconteceu em 7 dezembro e o tema foi “Antifragilidade - Como você lida com as dificuldades?”. O psicólogo Paulo Henrique Jelihovschi apresentou as estratégias para lidar com as dificuldades cotidianas. Ele abordou também os seguintes tópicos: como lidar com as dificuldades, quando a força surge do caos e se torna uma oportunidade para crescer diante das adversidades, a diferença entre resiliência e antifragilidade e as dicas práticas para se tornar uma pessoa antifrágil.

 

“O tema da antifragilidade vem crescendo em importância nos últimos anos. O antifrágil é aquele que se beneficia com o caos. É importante diferenciar o frágil (aquele que se quebra com facilidade) do robusto (que é resiliente com a desordem) e do antifrágil (que obtém melhorias com a desordem). O caos pode ser uma oportunidade de crescimento. A pessoa deve buscar se desenvolver constantemente. Quanto mais preparado você estiver, mais facilmente os desafios serão vencidos. É importante ter cuidado e, às vezes, procurar ajuda. Sozinho é sempre mais difícil.  Respeite os seus limites e cuide da sua saúde. Crescer dói. Não fuja da dor, mas não deixe que ela tome conta de você”, aconselhou Paulo.

 

O último evento foi mais um encontro da série Alimentação Saudável, que ocorre mensalmente. A nutricionista Cleunice Castro ministrou a palestra, realizada no dia 12 do mês, e tratou das substituições saudáveis nas ceias de Natal e Ano Novo. “A comida é memória, afeto, nossa identidade e cultura. É importante ter paz para fazer as escolhas alimentares de cada um. Não adianta ficar pensando somente em quantas calorias ou nutrientes vamos ingerir. Temos que fazer escolhas mais saudáveis e comer com moderação, orientou Cleunice.