15 Fevereiro 2019 -
A Prefeitura de Belo Horizonte realizou na quinta-feira, dia 14 de fevereiro, uma oficina voltada para a inclusão produtiva de pessoas em situação de rua frequentadoras do Parque Municipal Américo Renné Giannetti (avenida Afonso Pena, s/nº, Centro). O encontro aconteceu das 8h30 às 11h, no auditório do Parque, no foyer do Teatro Francisco Nunes. O foco foi levar informações sobre competências básicas para o mercado de trabalho para os participantes do programa intersetorial Conviver no Parque, que visa garantir o direito à convivência e à proteção social das pessoas em situação de rua.
Na oficina, foram abordadas questões relativas ao comportamento em uma entrevista de emprego, quais as perguntas mais utilizadas, dicas de imagem e aparência. A ideia é atuar também na formação e capacitação dessas pessoas para que tenham a possibilidade de buscar uma melhoria na qualidade de vida, por meio do trabalho e renda.
Conviver no Parque
O programa Conviver no Parque é desenvolvido por um grupo de trabalho que conta com representantes de órgãos executores das políticas de assistência social do Município, entre eles o Serviço Especializado em Abordagem Social do Centro de Referência em Assistência Social (Creas) Centro-Sul, e de outras áreas da administração, como Saúde, Segurança Alimentar, Esporte e Lazer e Trabalho e Renda. O grupo se reúne mensalmente para avaliação e monitoramento das atividades para a inclusão social e produtiva.
As intervenções das equipes dos diferentes setores da Prefeitura buscam fortalecer o direito à cidade e à convivência, potencializando ações de geração de renda e acesso ao lazer e incrementando o acompanhamento socioassistencial para viabilizar a construção do processo de saída das ruas.
Diagnóstico
Um diagnóstico realizado pela Subsecretaria de Assistência Social apontou que cerca 200 pessoas frequentam, quase que diariamente, os espaços de convivência do Parque Municipal, permanecendo no local por cerca de até 8 horas.
O levantamento, feito em maio de 2018, foi baseado em um questionário com 40 perguntas realizado com 242 pessoas. O objetivo era identificar as pessoas em situação de rua, suas vulnerabilidades e potencialidades, entender os hábitos e usos que fazem do Parque e propor ações intersetoriais que visem à complementaridade da proteção social.