11 July 2017 -
Uma competição na qual a maior beneficiada é a população de Belo Horizonte. Esta é a proposta do Hackathon, uma jornada que tem como objetivo apresentar soluções para diversos problemas da cidade. A abertura será nesta sexta-feira, dia 14, no Campus Buritis da UNI-BH (Rua Líbaro Leone, 259, Butitis), a partir das 14h.
Criado nos Estados Unidos no fim da década de 90, o projeto chegou ao Brasil há cerca de seis anos e, pela primeira vez na história, será promovido pela Prefeitura de Belo Horizonte.
Hackathon significa maratona de programação. O termo resulta de uma combinação das palavras inglesas “hack” (programar de forma excepcional) e “marathon” (maratona). O encontro reúne pessoas das mais diversas áreas, em especial programadores, designers e outros profissionais ligados ao desenvolvimento de softwares para uma verdadeira jornada intensa de programação.
O objetivo é que as equipes desenvolvam ações ligadas à tecnologia que solucionem problemas existentes. Os vencedores recebem um prêmio como forma de reconhecimento. Porém, o detalhe é que, mesmo sem conquistar o primeiro lugar, todos os participantes deixam um legado para a cidade, que, por sua vez, passa a ser a principal vencedora do processo.
Em Belo Horizonte, a primeira edição contará com a participação apenas de funcionários da Empresa de Informática e Informação de Belo Horizonte (Prodabel). A ideia é que o evento sirva de laboratório para a criação de novas rodadas no futuro. A proposta é ampliar a participação para a comunidade tecnológica da capital.
Segundo Leandro Garcia, presidente da Prodabel e um dos idealizadores do evento, a ideia é fazer pelo menos dois Hackathons por ano. “Temos uma atuação expressiva na área de tecnologia e precisamos fazer com que este cenário traga benefícios significativos. Por isso, futuramente, vamos inserir a população no processo e, em especial, todo o ecossistema empreendedor da cidade”, afirma ele.
Protótipos
O início das atividades desta primeira edição na capital está previsto para a próxima sexta-feira, 14 de julho, quando serão apresentados os desafios que servirão como referência para a construção das soluções tecnológicas. A partir daí, serão formadas as equipes, que vão construir os protótipos e apresentá-los no início do mês de agosto.
Cada equipe deverá escolher apenas um item. No caso da Prefeitura, seis áreas propuseram demandas: saúde, mobilidade urbana, educação, políticas sociais, finanças e a Prodabel. Uma instituição de ensino superior e uma empresa do ramo de informática apoiam o Hackathon.
“Os desafios apresentados são reais e, neste formato, olhamos para eles e apresentamos soluções. Dessa forma, conseguimos fugir um pouco dos processos tradicionais, utilizando a tecnologia como aliada. Queremos que os protótipos sirvam como referência para a melhoria dos serviços”, disse Leandro.