A Prefeitura de Belo Horizonte levou cerca de 15 mil estudantes e 3 mil professores e profissionais de escolas da Rede Municipal de Educação para participar, muitos deles pela primeira vez, da Bienal Mineira do Livro 2025. A presença foi viabilizada por meio da distribuição de vale-livro, garantindo que crianças e jovens de diferentes realidades socioeconômicas tivessem acesso à experiência única de uma grande feira literária. 

A Secretaria Municipal de Educação (Smed) marcou presença com um estande especial, que exibiu com orgulho os 610 livros produzidos por alunos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e da Educação de Jovens e Adultos, no âmbito do projeto Jornada Literária, realizado entre 2011 e 2024. Um testemunho vivo da potência criativa que nasce dentro das escolas públicas da capital mineira.

Segundo a professora Valéria Coimbra, da Gerência de Bibliotecas da Smed, a participação de cerca de 15 mil estudantes e 3 mil professores, bibliotecários e assistentes que atuam nas bibliotecas escolares da Rede Municipal de Educação compõem o plano de trabalho de todas as escolas municipais, uma vez que representa uma oportunidade ímpar para enriquecer o processo educacional e promover o acesso à cultura a ao letramento literário. 

A secretária de Educação de BH, Natália Araújo, e a subsecretária de gestão pedagógica, Arminda Aparecida, também participaram de um dos encontros da Bienal e destacaram a importância da leitura como ferramenta de transformação social. Elas reforçaram, ainda, o compromisso da Smed com programas que ampliam o acesso à cultura e incentivam o protagonismo estudantil. 

Um evento que é mais do que livros

A Bienal Mineira do Livro mostrou que a leitura é uma ponte entre mundos, uma experiência que conecta pessoas, histórias e saberes. A edição de 2025 foi, acima de tudo, um convite à pluralidade – de ideias, vozes, narrativas e perspectivas. Segundo os organizadores, a Bienal recebeu 260 mil visitantes e teve mais de 400 mil livros vendidos.