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Prefeitura investe em Jardins de Chuva como prevenção a alagamentos e restauração de recursos hídricos
Foto: Suziane Brugnara/PBH

PBH investe em Jardins de Chuva como estratégia de prevenção a alagamentos

criado em - atualizado em

A Prefeitura de Belo Horizonte tem investido na implantação de Jardins de Chuva, estruturas que contribuem para a captação da água da chuva, criando espaços de armazenamento que facilitam a infiltração no solo e ajudam na recarga do lençol freático.

Estas estruturas recebem o escoamento de água e acumulam os excessos, formando poças que se infiltram gradualmente no solo, auxiliando o sistema de drenagem a trabalhar dentro da capacidade, mesmo durante os picos de precipitação. Também chamados de Sistema de Biorretenção, os jardins utilizam a atividade biológica de plantas e microorganismos para remover os poluentes das águas pluviais.

A iniciativa evita situações como pontos de alagamento, retenção de água e outros problemas provocados pelos grandes volumes de precipitação. Além disso, cria espaços de biodiversidade através da vegetação, proporcionando áreas de resfriamento, atraindo insetos e contribuindo com o sequestro de carbono, que ajuda no enfrentamento das mudanças climáticas e na adaptação do espaço ao aumento das temperaturas.

Para o secretário municipal de Meio Ambiente, Mário Werneck, a estratégia pertence a uma série de políticas públicas do município que reúnem inovação, sustentabilidade e desenvolvimento: “A instalação de jardins de chuva é uma iniciativa que usa como base a própria natureza para solucionar problemas nos centros urbanos. Belo Horizonte fortaleceu o arcabouço técnico para desenvolver projetos que expandem, de forma sustentável, as possibilidades de uma harmonia entre a urbanização e a preservação do meio ambiente, e o aumento da qualidade de vida da nossa cidade”, destaca.

Até o momento, Belo Horizonte já tem implantados três jardins de chuva, que serviram como projetos-piloto da ação. O primeiro foi implantado no Parque JK, no bairro Sion; o segundo, na rua Prof. Ricardo Pinto, esquina com rua Roberto Lúcio Aroeira, no Itapoã; e o terceiro está no Parque Municipal Fazenda Lagoa do Nado, no Planalto.

A Bacia do Nado, inclusive, será contemplada com um novo projeto, já em fase de licitação (SMOBI 077/2022 PE), que prevê a implantação de 60 outros jardins na capital. O projeto foi elaborado pela Secretaria Municipal de Política Urbana (SMPU), Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (Smobi) e pela Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap). A supervisão da execução das obras ficará a cargo da Sudecap.