Turismo, Tecnologia, Tendência. Esses são os pilares do T3, um projeto que tem como objetivo promover a inovação no tradicional mercado de turismo brasileiro. Para isso, diversos atores da cadeia produtiva do setor, como poder público, travel techs, startups e instituições de ensino se reuniram para fomentar, estimular e incentivar a proposição de soluções criativas, tecnológicas e inovadoras para o turismo. O trabalho é uma parceria entre a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Belotur e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, o Sebrae Minas e a MaxMilhas, através do chamamento público do Laboratório Aberto da PBH. 

O ponto de partida do T3 foram oficinas de design thinking para mapear os desafios do turismo no Brasil. Além da Belotur e da MaxMilhas, participaram desta etapa diversos representantes do ecossistema do turismo como Clickbus, BH Airport, Sympla, Observatório do Turismo de Belo Horizonte, Sebrae Minas, Universidade Estadual de Minas Gerais e Universidade Federal de Minas Gerais.

Belo Horizonte é referência para o Brasil

Belo Horizonte se tornou um celeiro de startups em decorrência do potencial criativo, inovador e tecnológico dos profissionais e dos setores mais representativos da cidade, como a gastronomia, tecnologia da informação, ciências da saúde, moda, energia, indústria, audiovisual, games e softwares, entre outros. Ecossistema que segue se multiplicando e que possui referências nacionais que se elevaram à categoria de grandes empresas e que impactam diretamente na economia, competitividade e posicionamento da cidade.

“A proposta, objeto deste encontro, segue na mesma linha de raciocínio: a colaboração em prol do desenvolvimento do turismo. Assim, seguimos em uma jornada rumo à mudança de paradigma no turismo em busca de acompanhar as tendências de mercado e do uso da tecnologia a favor do setor. Com isso, buscamos fomentar, estimular e incentivar a proposição de soluções criativas, tecnológicas e inovadoras para o turismo em Belo Horizonte”, comenta Gilberto Castro, presidente da Belotur.

O projeto chega num momento em que a digitalização do turismo está em alta, acelerada pela pandemia, que fez com que o setor se adaptasse às novas necessidades dos clientes. De acordo com um mapeamento realizado pela Loureiro Consultores em parceria com a Onfly, o Brasil tem, hoje, 219 travel techs. E a expectativa é que essas empresas movimentem cerca de R$ 35 bilhões em 2022, sendo as principais responsáveis por alavancar o setor do turismo, um dos mais impactados pela crise causada pelo Coronavírus. 

Para Max Oliveira, CEO da MaxMilhas, as travel techs representam um papel de agentes transformadores. “O setor de turismo chegou a representar, antes da pandemia, 10,4% no PIB mundial e, agora, tem o desafio de se reinventar para que se recupere. E nós, que temos a inovação em nosso DNA, podemos contribuir de maneira efetiva para isso”, afirma.

Próximas fases

Em outubro, o T3 entra na etapa dos meetups. Serão três encontros virtuais (nos dias 6, 14 e 20) para troca de experiências e discussão de estratégias para a digitalização do turismo. As mesas-redondas contarão com a presença de representantes da MaxMilhas, Airbnb, ClickBus, Onfly e Sympla. Os eventos serão online, gratuitos e abertos a todos os públicos. Para se inscrever, basta acessar: https://www.sympla.com.br/t3-turismo-tecnologia-e-tendencia__1359033 .

Na sequência, em outubro e novembro, o T3 irá promover um hackathon e um programa de pré-aceleração.

Meetups

06/10 - 19h

Turismo Tech: o desafio de pensar o turismo sob a ótica da tecnologia 

Marcelo Linhares (Onfly); Mateus Nehmy (MaxMilhas), João Bonomo (mediação)

14/10 – 19h

Airbnb, a escalada de uma plataforma digital  que transformou a forma de consumir e vender o turismo

Daniela Teixeira (Airbnb); João Bonomo (mediação) 

20/10 – 19h 

Da dor à ideia: a velocidade da transformação dos negócios na era digital

ClickBus, João Paulo Kitsis (Sympla), João Bonomo (mediação)

+ Lançamento do Hackathon com Leo Velozo, MaxMilhas e Belotur