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PBH inaugura meliponário no Museu de História Natural e Jardim Botânico no Horto
Divulgação/PBH

PBH inaugura meliponário no Museu de História Natural e Jardim Botânico no Horto

criado em - atualizado em

A Prefeitura de Belo Horizonte inaugurou nesta sexta-feira (28) o terceiro meliponário do Projeto Poliniza BH, que tem como objetivo promover a preservação de espécies de abelhas sem ferrão, responsáveis por 90% do serviço sistêmico de polinização das plantas no Brasil. O novo meliponário funciona no Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG, no Santa Inês.

No lançamento do novo meliponário, estiveram presentes o secretário interino de Meio Ambiente, Gelson Leite, e os representantes do Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG, o diretor João Renato Stehmann e a vice-diretora Fernanda Antunes Carvalho.

A preservação das espécies de abelhas brasileiras, muitas delas em processo de extinção, é crucial para garantir o serviço ecossistêmico de polinização. Por esse motivo, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente criou o projeto Poliniza BH, que tem como objetivo promover o aumento da polinização das áreas verdes da cidade por meio de meliponários, jardins de polinização e campanhas de conscientização e educação ambiental.

Gelson Leite falou sobre a importância da preservação das abelhas sem ferrão nativas do Brasil. “Elas são fundamentais na polinização e na melhoria da maior parte das nossas plantas nativas, que dependem do trabalho realizado pelas abelhas locais. O Poliniza BH, com os meliponários, desempenha um papel muito importante nesse processo de proteção dessas espécies, ao mesmo tempo em que, através de atividades de educação ambiental, conscientizam nossos cidadãos sobre a importância de proteger esses insetos”, explicou.

Atualmente, os três meliponários do projeto Poliniza BH abrigam e protegem 12 espécies de abelhas sem ferrão. O primeiro meliponário, da Biofábrica (no Parque das Mangabeiras), mantém 11 espécies. O meliponário do Centro de Educação Ambiental - Programa de Recuperação e Desenvolvimento Ambiental da Bacia da Pampulha – CEA PROPAM conta com cinco espécies. E o novo meliponário, do Museu de História Natural da UFMG, conta, no momento, com oito espécies protegidas. Outras duas espécies deverão se juntar a essas em breve. 

O que é um meliponário

Um meliponário é um local dedicado à criação e cultivo de melíponas, que são as abelhas sem ferrão, também conhecidas como abelhas nativas ou abelhas indígenas. Há diferentes espécies dessas abelhas e elas podem ser encontradas principalmente em regiões tropicais e subtropicais. 

No Brasil, temos mais de 300 espécies dessas abelhas melíponas. Elas são chamadas assim porque, ao contrário das parentes europeias ou africanizadas, elas não apresentam um ferrão funcional para se defender, pois seu ferrão é atrofiado. Isso torna possível sua criação até mesmo em grandes cidades, em apartamentos, quintais, varandas. 

Dentro dos meliponários, essas abelhas sem ferrão são mantidas para educação ambiental de crianças e adultos e para polinização de plantas e árvores, o que é essencial para a agricultura e preservação socioambiental. Além disso, a criação do meliponário é importante para a conservação dessas espécies, muitas das quais enfrentam ameaças devido à perda de habitat e à degradação ambiental. 

Serviço

Poliniza BH

Endereços dos meliponários:

Meliponário Biofábrica: Parque das Mangabeiras Maurício Campos, Rua Caraça, 900 – Bairro Serra.
Meliponário CEA PROPAM:  Centro de Educação Ambiental - Programa de Recuperação e Desenvolvimento Ambiental da Bacia da Pampulha. Rua Rad. Ubaldo Ferreira, 20 - Bairro Castelo.
Meliponário Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG: Rua Gustavo da Silveira, 1.035 – Santa Inês. 


Para agendamento de visitas e marcação de oficinas, contatar o e-mail polinizabh@pbh.gov.br