A Vigilância Sanitária (VISA) de Belo Horizonte apresentou, nesta quinta-feira (22), detalhes da nova metodologia que será implementada na fiscalização de hospitais, serviços de saúde e Instituições de Longa Permanência de Idosos (ILPIs). Na prática, passarão a serão verificados, prioritariamente, os pontos de risco potencial, que é a possibilidade de ocorrer uma situação prejudicial à saúde. 

Durante as vistorias, cada risco potencial será calculado e classificado como aceitável ou inaceitável, para a posterior liberação do Alvará Sanitário. Com isso, o município irá fazer uma avaliação mais criteriosa e considerar os benefícios para a população além do risco, levando mais transparência e objetividade no processo de Licenciamento Sanitário. 

A apresentação das novas ações aconteceu no workshop “Projeto VISA-BH: O Olhar do Benefício Além do Risco”, realizado na sede da Prefeitura de Belo Horizonte. O evento reuniu cerca de 200 pessoas, entre fiscais sanitários e representantes de instituições públicas e privadas. 

“O setor de saúde é dinâmico, com inovações que não se pautam exclusivamente por demandas e condicionantes sanitários. A cada dia temos novos equipamentos e procedimentos e diante deste cenário é necessário repensar o processo de trabalho da Vigilância Sanitária, seguindo a legislação, mas priorizando o que realmente interfere na saúde da população, viabilizando o funcionamento de estabelecimentos de saúde”, explica a diretora da Vigilância Sanitária, Zilmara Aparecida Ribeiro. 

Para a implantação dessa metodologia está em desenvolvimento um novo sistema, que irá padronizar os critérios a serem verificados pelos fiscais durante a vistoria. Cabe destacar que a metodologia que está sendo utilizada e o novo roteiro que será seguido pelos trabalhadores são referenciados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 

A previsão da Secretaria Municipal de Saúde é que o novo modelo de fiscalização esteja implantado em todos os hospitais, serviços de saúde e ILPIs da capital até agosto deste ano.