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Palco da apresentação do Balanço da Saúde
Foto: Amira Hissa/PBH

PBH fecha ano com investimento recorde na saúde e se destaca no combate à Covid

criado em - atualizado em

Contratação de 2.200 profissionais de saúde. Mais de 4 milhões de doses de vacina contra a Covid aplicadas, com quase 100% da população imunizada com a primeira dose. Vinte e oito novas sedes de centros de saúde entregues, além dos prêmios conquistados pela capital em diversos serviços da área. Estes foram alguns dos destaques de 2021 apresentados no balanço realizado pela secretaria municipal de Saúde, nesta sexta, dia 17, no Auditório da Faculdade de Ciências Médicas (FELUMA). O Prefeito Alexandre Kalil e o secretário municipal de Saúde de Belo Horizonte, Jackson Machado Pinto, participaram do evento, que foi transmitido também pelo Youtube aos trabalhadores da pasta. 

 

“A gratidão é dos sentimentos mais nobres do ser humano. Fica aqui a minha gratidão pessoal aos mais de 20 mil trabalhadores da saúde que fazem dessa rede a mais robusta do SUS no Brasil. Eu não sabia que na tragédia é que a gente tem pulso, liderança e equipe. Eu já passei por crises, mas nunca tendo que tomar conta da vida de tanta gente desprotegida, desguarnecida. Vocês não fizeram só o bem, fizeram caridade. Viva o SUS Belo Horizonte”, afirmou o Prefeito Alexandre Kalil.

 

Só neste ano, a Prefeitura empenhou cerca de R$ 4,2 bilhões em ações e serviços públicos de saúde. Foram investidos R$ 180 milhões em obras, R$ 120 milhões em projetos e novas tecnologias para interligar os serviços da rede, e R$ 86 milhões em equipamentos e mobiliários para as unidades. 

 

Para garantir mais segurança a usuários e trabalhadores, em 2021, as unidades de saúde da capital passaram a ser monitorados também pelo Centro Integrado de Operações de Belo Horizonte (COP-BH), com a instalação de 1.322 câmeras que registram as imagens em tempo real, sete dias por semana, 24 horas.

 

O ano de 2021 mostrou a potência do SUS-BH no enfrentamento à Covid. Belo Horizonte foi classificada como a melhor entre 14 capitais do Brasil nos indicadores de mortalidade pela doença, conforme estudo do Imperial College London de 2021. Se as capitais avaliadas tivessem o mesmo desempenho de BH, cerca de 328 mil mortes teriam sido evitadas no país.

 

“Passamos por momentos muito desafiadores durante a pandemia. Enfrentamos um inimigo desconhecido, não recebemos orientações e precisávamos produzir uma grande massa de informação para a nossa rede. Foi uma estratégia exitosa, pois grande parte do sucesso das medidas adotadas em Belo Horizonte se deve à disseminação da informação’, disse o secretário Jackson.

 

Em meio aos esforços de enfrentamento à Covid-19, a Prefeitura investiu nos cuidados para evitar a proliferação do Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya na capital. Estão sendo usados até 22 drones no monitoramento e combate de focos do mosquito pela cidade. A tecnologia inovadora facilita o processo de identificação de focos em locais de difícil acesso. Ainda com relação ao Aedes aegypti, a Prefeitura expandiu a liberação dos mosquitos com Wolbachia, produzidos na biofábrica do município, para as nove regionais da cidade. 

 

Em 2021, Belo Horizonte conquistou o primeiro lugar no prêmio Ranking Connected Smart Cities 2021. A capital mineira foi a cidade que mais investiu em saúde em 2020. Foram cerca de R$ 1.850 por habitante.

 

“São muitos recursos investidos, e em grande parte oriundos do município. Todos esses números demonstram que a capital é para nós um polo de saúde da mais alta importância para o país”, afirmou o secretário Jackson Machado Pinto.