A Prefeitura de Belo Horizonte está participando de um estudo, desenvolvido com a Fiocruz Minas e o Ministério da Saúde, para acompanhar pessoas que tiveram o diagnóstico de covid-19 e desenvolvem sequelas, resultando na covid longa. O monitoramento desses pacientes teve início nesta terça-feira (2), priorizando aqueles que apresentaram alteração no olfato e paladar, cansaço, fraqueza, tosse, queda de cabelo e dificuldade de concentração por, pelo menos, quatro semanas após a infecção pela doença.

Podem participar da pesquisa as crianças maiores de cinco anos e adultos de qualquer idade. É preciso, também, que os participantes morem em Belo Horizonte e não tenham sido internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ou Centro de Terapia Intensiva (CTI) com necessidade de suporte ventilatório. Para se inscrever, basta preencher o formulário on-line e as equipes entrarão em contato.

Os pesquisadores vão acompanhar os participantes durante 18 meses, por meio de encontros presenciais, que acontecerão no Centro de Saúde Carlos Prates, que fica na Rua Riachuelo, 35 - Carlos Prates.  Ao todo, serão cinco consultas, sendo a primeira para a inclusão no estudo e, depois, mais quatro seguindo os seguintes intervalos: 1 mês, 3 meses, 6 meses e 12 meses após o primeiro encontro.

Além do monitoramento das condições pós-covid por meio de exames laboratoriais, os participantes da pesquisa passarão por tratamento multiprofissional ofertado pelas equipes da Secretaria Municipal de Saúde, em um fluxo já pré-determinado. Os dados gerados durante o estudo vão auxiliar no aperfeiçoamento de protocolos de atendimento, diagnóstico e tratamento.