A Prefeitura de Belo Horizonte e o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, promoveu, nesta quinta-feira (4), um simulado onde foi apresentado o passo a passo do funcionamento do novo Protocolo Integrado de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais em Parques Municipais da capital. O simulado, executado na sede do Centro Integrado de Operações de Belo Horizonte (COP-BH) e no Parque das Mangabeiras, teve como principal objetivo testar a eficácia e eficiência do atendimento e da pronta resposta prestados pelos órgãos que atuam em ocorrências que envolvam incêndio, nos 82 parques municipais administrados pelo Município.

O protocolo, desenvolvido em parceria pela PBH, por meio da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica (FPMZB), Guarda Civil Municipal, Defesa Civil, COP-BH e Corpo de Bombeiros, eleva a outro patamar de importância a questão dos incêndios em parques na cidade. Com ele foram estabelecidas diretrizes claras para a ação coordenada entre as entidades envolvidas, garantindo o monitoramento preventivo e a resposta rápida e eficaz em caso de incêndios florestais. O documento tem como eixos centrais a prevenção e monitoramento, ações de pronta resposta rápidas, a capacitação e o treinamento, além da educação ambiental.

Segundo o presidente da FPMZB e secretário interino de Meio Ambiente, Gelson Leite, a criação de um protocolo para combater incêndio em parques mostra uma mudança quanto à importância dada pelo município ao tema. “Há uma urgência mundial em relação às mudanças climáticas e a Prefeitura busca, com o protocolo, uma ação que responde de forma objetiva a isso. Criar uma ferramenta que gera agilidade no combate a incêndio em áreas verdes faz com que a cidade seja cada vez mais resiliente ao aquecimento global e promove qualidade de vida para todos. Essa é mais uma ação da PBH relacionada à Agenda Verde estabelecida pelo Executivo Municipal”, explicou Gelson Leite.

O simulado

Para o treinamento apresentado nesta quinta, foi simulado um início de incêndio no Parque das Mangabeiras. A partir das câmeras instaladas no Parque, os agentes do COP puderam verificar a existência de fumaça e deram início ao protocolo para atendimento à demanda. Com base nele, os órgãos envolvidos foram avisados da ocorrência, dando início aos procedimentos, com acionamento da Defesa Civil, Guarda Municipal, Fundação de Parques e Corpo de Bombeiros, que resultou no envio de uma viatura para atendimento no local. Ao mesmo tempo, brigadistas e guardas municipais fizeram o primeiro combate ao incêndio no parque.

De acordo com a diretora do COP-BH, Geórgia Ribeiro, o protocolo reforça o compromisso do Centro de Operações de atuar de maneira coordenada e integrada para atender não só ocorrências de chuvas, mas também o fenômeno de incêndios em parques, dão recorrentes neste período de seca. “O  pacto estabelece um fluxo de atendimento integrado que independe de qual for a primeira instituição a receber a demanda. Permite o compartilhamento imediato da informação entre os atores, para que uma avaliação da proporção do incêndio e também a definição da forma de combatê-lo ocorram de forma conjunta. Isso, agregado ao uso da tecnologia, com as câmeras e os drones, nos permite oferecer uma resposta mais assertiva para a ocorrência”, avalia.

Apresentado à comunidade em 5 de junho, durante as comemorações do Dia do Meio Ambiente, o protocolo faz parte da Agenda Verde da PBH e reforça o compromisso da administração municipal e das entidades parceiras em proteger os parques municipais, que são essenciais para a qualidade de vida e o bem-estar dos moradores de BH. Ele também simboliza um avanço significativo na capacidade do município em enfrentar os desafios ambientais e proteger as áreas verdes, reafirmando sua posição como uma cidade comprometida com a sustentabilidade e a preservação ambiental.