Na categoria “poesia” o prêmio foi concedido para a obra “O desastre toma conta de tudo”, de autoria de Magnólia Ferraz, pseudônimo de Neuaci da Silva Paiva, de Belém (PA). 

 

Para justificar a indicação, o júri alegou que o livro de poemas ‘O desastre toma conta de tudo’ apresenta uma visão original e crítica da linguagem e do fazer poético. De acordo com a Comissão Julgadora, a obra “faz um recorte, ao mesmo tempo, sutil e violento das diversas vozes do desastre que está na ordem do dia e que atravessa falares, vivências e ansiedades do/no mundo contemporâneo. Trata-se de uma escrita repleta de referências e de vitalidade que desafia os limites da própria poesia enquanto forma”. A Comissão Julgadora foi formada por Leonardo Santos Francelino Gonçalves, Miria Gomes de Oliveira e Silvana Maria Pessôa de Oliveira. 

 

Ainda na categoria “poesia”, foi conferida a primeira menção honrosa ao livro “Bye bye Babel”, de autoria de Patricia Gissoni de Santiago Lavelle (pseudônimo: Sherazade), do Rio de Janeiro (RJ), e segunda menção honrosa ao livro “O albatroz”, de Marco Aurélio Pinotti Catalão (pseudônimo: Enoch Soames), de Campinas (SP).

 

Já na categoria “conto” não houve obra premiada. A Comissão Julgadora foi formada por Lídia Mendes dos Santos, Maria Mazarello Rodrigues e Prisca Rita Agustoni de Almeida Pereira. Por entender que, apesar de muitas serem bem escritas, nenhuma das obras inscritas apresentava um caráter inovador, original e esteticamente inventivo que fizesse jus ao Prêmio, o júri decidiu não conceder a premiação a nenhum dos livros participantes.