Pular para o conteúdo principal

Moradores da região do Onça aprendem a produzir compotas em curso da PBH
Divulgação/PBH

Moradores da região do Onça aprendem a produzir compotas em curso da PBH

criado em - atualizado em

A Prefeitura de Belo Horizonte promoveu neste mês o Curso de Higienização, Manipulação e Produção de Alimentos – Compotas e Conservas, destinado às famílias moradoras da região do Ribeirão do Onça, localizado entre as regionais Norte e Nordeste da capital. As aulas, que foram realizadas na cozinha da Escola Municipal Herbert José de Souza, no Novo Aarão Reis, tiveram o objetivo de capacitar os participantes na produção artesanal de alimentos preservados, os quais podem ser úteis tanto para o consumo próprio quanto para a geração de renda.

Marina Marques, coordenadora social da Urbel no PAC Bacias, conta que o curso faz parte de uma série de ações do trabalho técnico social desenvolvido nas comunidades impactadas pelas obras que buscam reduzir os riscos de inundação na região do Onça. “Ações como essa são muito importantes porque refletem o compromisso que temos de promover a inclusão social e a capacidade produtiva no território, a partir da criação de oportunidades de crescimento pessoal e profissional dos moradores, do incentivo ao empreendedorismo e do fomento à economia local”, disse.

O curso, que contou com 30 alunos, abrangeu técnicas de preparo, higienização, armazenamento e embalagem de compotas e conservas, além de noções sobre legislação sanitária, precificação e marketing de produtos artesanais. Os participantes tiveram a oportunidade de aprender o conteúdo na prática, sob a orientação de profissionais experientes e, agora, eles poderão compartilhar os novos conhecimentos e formar redes de apoio entre si.

Moradora do Novo Aarão Reis, Vanessa Gomes não perdeu uma aula sequer e disse que quer fazer todos os cursos oferecidos pela PBH/Urbel em sua comunidade. “Já fiz alguns e foram ótimos, mas esse superou todas as expectativas. Assim como os outros participantes, eu gostei demais e aprendi muito, além de ter sido uma novidade pra mim. Foi uma ocupação prazerosa, uma convivência boa e ainda vai dar pra ganhar um dinheirinho que ajudará nas despesas, pois podemos usar ingredientes de casa, dos vizinhos e até da horta comunitária que criamos e mantemos por aqui”, concluiu.