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Imagem aérea de rua pintada com círculos coloridos nas cores azul, amarelo, verde e rosa.
Foto: Divulgação PBH

Intervenção da PBH na rua Diamantina cria ambiente seguro e apoia Festival CURA

criado em - atualizado em
A rua Diamantina, no bairro Lagoinha, está recebendo uma intervenção com mudança do desenho viário, para um modelo de Zona 30, projeto que limita a velocidade para veículos, em vias locais, a 30km/h, dando prioridade a quem anda a pé, de bicicleta ou para quem tem mobilidade reduzida. A intervenção, feita pela Prefeitura, por meio da BHTrans, inclui uma nova pintura, plantas, guarda-sóis, bancos e outros elementos temporários, que irão redistribuir o espaço da rua com o objetivo de tornar a convivência entre os pedestres, ciclistas e motoristas mais pacífica e segura.

 

A ação apoia a realização do Festival Cura – Circuito Urbano de Arte, que conta com o apoio da associação Viva Lagoinha, entre os dias 5 e 15 de setembro. O mirante da rua Diamantina será um excelente local para acompanhar o trabalho dos artistas do festival, de pinturas de murais em fachadas de prédios. A intervenção da Prefeitura é realizada em parceria com institutos e associações de apoio à mobilidade urbana sustentável, moradores do bairro e voluntários, integrando a programação da BHTrans durante o mês da mobilidade urbana.

 

 

Zona 30

Duas áreas de Belo Horizonte foram alvo de estudos por apresentarem características potencialmente favoráveis à implantação do projeto Zona 30: a região hospitalar e o entorno da rua Simão Tamm, no bairro Cachoeirinha, que recebeu uma interferência temporária em abril desse ano. A coordenadora de Sustentabilidade e Meio Ambiente da BHTrans, Eveline Trevisan, explicou que não basta apenas regulamentar a velocidade para no máximo 30 km/h.

 

“É necessário tratar um conjunto de ruas, em uma região específica, com uma série de medidas combinadas, como, por exemplo, rever o desenho e a ocupação das vias, fazer acréscimos de calçadas nas esquinas, criar sinuosidades no traçado da rua, instalar rotatórias, ocupar espaços com bancos e plantas. Precisamos desses artifícios urbanos para que os condutores compreendam que estão trafegando em um lugar diferenciado. A intenção é preservar a vida das pessoas e oferecer mais segurança para aqueles que caminham pelas ruas da cidade”, salientou a coordenadora.