7 March 2018 -
A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Guarda Municipal de Belo Horizonte (GMBH), ao longo do ano de 2017, atendeu mais de 18 mil cidadãos em projetos sociais desenvolvidos pela corporação. São projetos como o Patrulha Escolar, Escotismo, Guardiões do Riso, Banda de Música da Guarda Municipal e Jiu-Jitsu que, juntos somaram 432 atividades de cunho social realizadas no período.
Grupamento de Patrulha Escolar
A atuação dos guardas municipais em projetos sociais se destacou no balanço de 2017 por atingir um número expressivo de cidadãos, das mais variadas faixas-etárias, alcançados por meio de diferentes formas de abordagem.
É o caso do projeto Patrulha Escolar, grupo especial que atua nas escolas contribuindo para a construção de uma cultura de paz e de propostas que ajudem a afastar os alunos da criminalidade.
O Grupamento da Patrulha Escolar (GPE) reúne as secretarias municipais de Segurança e Prevenção e de Educação que, juntas, desenvolvem estratégias de segurança voltadas, sobretudo, para as unidades situadas em áreas de grande vulnerabilidade social.
De acordo com o subinspetor Hudson Candeias, responsável pela Coordenadoria de Projetos Especiais da Guarda Municipal, uma estrutura composta por nove viaturas e 36 guardas municipais é mantida exclusivamente para atuar na prevenção contra a violência na Rede de Ensino Municipal, além de permitir a atuação de agentes fixos em unidades escolares com maior incidência de registros de intervenção da GMBH.
As iniciativas incluem acompanhamento contra o uso e abuso de drogas lícitas e ilícitas, passeatas, orientações sobre dicas de trânsito seguro e atitudes de cortesia e respeito para com os colegas – o que tem como foco o combate ao bullying. A campanha Cerol Mata!, alertando os jovens sobre os riscos do uso do cerol e da linha chilena, também mereceu atenção especial da Patrulha Escolar, ao longo do ano de 2017.
Sempre alerta!
Reunir mais de 400 crianças e adolescentes, divididos em sete bases distintas, todos os sábados, em torno de um projeto voltado para a realização de atividades que tenham como princípio básico a lealdade, a obediência e o respeito mútuo e em relação à natureza. Este desafio, que a princípio poderia parecer inatingível, não desanimou os responsáveis pelo Grupamento de Escotismo da Guarda Municipal de BH.
Fundado há oito anos, sob o tradicional lema dos escoteiros “Sempre alerta!”, o grupo reúne meninos e meninas da faixa-etária dos seis anos e meio aos 17 anos, a maioria de classe socioeconômica vulnerável, para a realização de atividades físicas e intelectuais capazes de mudar o rumo de suas vidas.
Para o guarda municipal Wemerson Glauco, coordenador do Grupo de Escotismo, os resultados compensam todos os esforços. “Falar deste trabalho é destacar a importância do papel que um projeto social bem elaborado, sério e desenvolvido por pessoas que de fato se comprometam com sua qualidade e continuidade pode desempenhar na vida de um jovem.”
A alegria que cura
O sorriso de pacientes de todas as idades, sobretudo das crianças e idosos, despertado pela presença daqueles voluntários que chegam de surpresa no hospital, com jaleco branco e nariz de palhaço, por si só já faz todo o esforço valer a pena. Esta é a sensação relatada pelos Guardiões do Riso, grupo criado pelo guarda municipal Marcelo Carlos de Jesus, que reúne outros cinco agentes da GMBH, além de cerca de 40 amigos, para cumprir a tarefa de visitar cinco hospitais da capital, quebrando a rotina do ambiente hospitalar e levando um pouco de alegria e descontração aos doentes, com música, brincadeiras e até pequenos shows de mágica.
No ritmo certo
Já a Banda de Música da Guarda Municipal de Belo Horizonte, que completou 10 anos de atividades em abril de 2017, surgiu do desejo de um grupo de agentes de valorizar as potencialidades e conhecimentos dos servidores.
Com 41 membros, a Banda de Música complementa as ações cidadãs da Guarda Municipal, com projetos e apresentações em escolas, praças públicas e em eventos sociais, sempre que é convidada.
O “Adote um Músico” é um programa de cunho social e cultural, desenvolvido pela Banda de Música em escolas da rede municipal, com objetivo de oferecer oportunidades e ensino de música para adolescentes de comunidades com altos índices de vulnerabilidade social, afastando-os da trajetória de criminalidade. São oferecidas aulas de teoria musical, técnicas de canto, percussão e flauta doce.
Equilíbrio físico e mental
Em agosto de 2017, a Prefeitura de Belo Horizonte, com apoio da Promotoria de Justiça da Infância e Juventude, deu inicio ao projeto de Jiu-jítsu para adolescentes e jovens em situação de risco social. Pelo projeto, os guardas municipais puderam passar a dar aulas de Jiu-Jitsu, duas vezes por semana, a quatro turmas de jovens em cumprimento de medidas socioeducativas, no Centro de Referência da Juventude, na Praça da Estação.
A iniciativa faz parte do Programa Esporte Parceiro, que busca promover a inclusão social por meio da prática esportiva e ampliar a rede de proteção para adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas. O projeto foi desenvolvido pelas secretarias municipais de Esporte e Lazer; de Segurança e Prevenção, por meio da Guarda Municipal de Belo Horizonte, e pela Adjunta de Assistência Social.