A Guarda Civil Municipal de Belo Horizonte (GCMBH) está colaborando com a elaboração do "Curso Nacional de Atendimento às Mulheres e Meninas em Situação de Violência", promovido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da plataforma Senasp. Destinado a profissionais das forças de segurança pública de todo o país, incluindo guardas municipais e policiais
militares, o curso estará disponível na plataforma a partir de julho para aprimorar o atendimento prestado às vítimas de violência doméstica e familiar.

Representando a GCMBH, a subinspetora Aline Oliveira integra a comissão responsável pela elaboração do curso e participou de encontros em Brasília para o desenvolvimento dos novos conteúdos. O foco da formação são conteúdos táticos e operacionais voltados especialmente para os agentes que já atuam em patrulhas especializadas de atendimento à mulher e nas rádios- patrulhas responsáveis pelo primeiro atendimento às vítimas de violência doméstica e familiar.

“A qualificação dos agentes que atuam na linha de frente representa um importante avanço para o combate à violência contra mulheres e meninas em todo o país”, destacou a subinspetora. Ela também será uma das instrutoras do "Curso Nacional de Atendimento às Mulheres e Meninas em Situação de Violência", que será ministrado de modo presencial de 23 a 26 de julho, em
Manaus (AM). Com carga horária de 60 horas, a formação visa capacitar profissionais interessados em implantar patrulhas especializadas e apoiar mecanismos de captação de recursos para esse fim.

Grupamento Especializado em BH

Criado pela Prefeitura de Belo Horizonte há dois anos, o Grupamento Especializado de Proteção à Mulher da Guarda Civil Municipal atua com foco na prevenção, acolhimento humanizado e apoio às vítimas. Referência nacional, o grupamento tem se destacado por suas práticas inovadoras e pela qualificação contínua de seus agentes, contribuindo para a construção de uma
rede de proteção mais eficaz e sensível às necessidades das mulheres. 

O grupamento já realizou mais de 5 mil ações de patrulhamento preventivo, 662 ações educativas junto à comunidade e 382 atendimentos diretos, envolvendo translado e acompanhamento de mulheres em situação de violência até os serviços da rede de proteção ou unidades de abrigamento.