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Feira de economia solidária e produtiva é inaugurada pela PBH e TJ

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A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio das secretarias municipais de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania e de Desenvolvimento Econômico, e o Tribunal de Justiça de Minas Gerais deram início, nesta segunda-feira, dia 6, à Feira de Artesanato, Alimentação e Confecção. A iniciativa é uma parceria das duas instituições com o objetivo de promover a inclusão social e produtiva na cidade.

 

A abertura da feira foi no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, na avenida Afonso Pena, 4001, Serra. Amanhã, dia 7, a feira vai funcionar no Fórum Lafayette (avenida Augusto de Lima, 1549, Barro Preto) e, na quarta-feira, dia 8, no Fórum Raja Gabaglia (avenida Raja Gabaglia, 1753, Luxemburgo). A parceria firmada prevê o funcionamento mensal da feira nos três locais.

 

O prefeito Alexandre Kalil visitou o espaço, acompanhado do presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Nelson Missias de Moraes, da secretária municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania, Maíra Colares, e do secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Claudio Beato. Na ocasião, o prefeito destacou a importância das parcerias com outras instituições. "Queremos parceiros que têm interesse na área social. Toda vez que a gente vem aqui solicitar parcerias, eles são os primeiros a aceitar, por isso fiz questão de vir aqui com o presidente Nelson Missias para mostrar precisamos prestigiar atividades desse tipo”, afirmou.

 

A feira é formada por artesãos e empreendedores da alimentação e confecção do Programa Espaço da Cidadania (PEC), da Subsecretaria de Direito e Cidadania, vinculada à Secretaria Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania, e do Centro Público de Economia Solidária (Cepes), da Subsecretaria de Trabalho e Emprego da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico. A feira vai reunir 20 grupos do Espaço da Cidadania e 20 grupos do Centro Público de Economia Solidária.

 

A secretária Maíra Colares destacou que a feira não é só uma oportunidade de complementar a renda dos grupos participantes, mas também de estimular o empreendedorismo e possibilitar o empoderamento econômico dos expositores. “Uma de nossas preocupações é com a promoção da cidadania e com a inclusão produtiva e efetiva desses feirantes”, afirmou. A Feira Espaço da Cidadania conta com cerca de 150 barracas e é realizada às sextas-feiras, das 8h às 17h, na avenida Bernardo Monteiro.

 

A importância do Centro Público de Economia Solidária da Prefeitura de Belo Horizonte foi salientado pelo secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Cláudio Beato. Ele assinalou que os 250 grupos cadastrados e ativos beneficiam 750 famílias com geração de emprego e renda. Para o secretário, a parceria com o Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais vai permitir um incremento na renda dessas famílias e também a divulgação de seus produtos e trabalhos.

 

 

Programa Espaço da Cidadania (PEC)

O Programa Espaço da Cidadania (PEC) é desenvolvido pela Subsecretaria de Direito e Cidadania e tem como foco principal a formação, promoção e socialização de segmentos da sociedade civil atendidos pela Subsecretaria de Direito e Cidadania: população idosa, pessoas com deficiência, mulheres, grupos étnico-raciais, jovens e LGBT. O PEC tem também como foco a vulnerabilidade social, buscando a inclusão social e produtiva do público-alvo. Entre as ações realizadas pelo programa estão as feiras, como a que está sendo desenvolvida em parceria com o Tribunal de Justiça, que têm como objetivo comercializar produtos artesanais, manuais e semi-industrializados para oportunizar renda para os públicos atendidos.

 

 

Cepes

O Centro Público de Economia Solidária (Cepes) da Subsecretaria de Trabalho e Emprego da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico tem como objetivo promover o fortalecimento e a divulgação da economia solidária, mediante políticas integradas, visando a geração de trabalho e renda, a inclusão social e a promoção do desenvolvimento justo e solidário. Baseados nos princípios de autogestão, cooperação e solidariedade, os grupos estimulam a formação de redes de relações sociais que reduzam a dependência do mercado. A Prefeitura de Belo Horizonte trabalha para fortalecer o movimento de economia solidária através de capacitações e apoio na busca de espaços de comercialização dos produtos.

 

O Cepes conta com 250 grupos cadastrados e ativos na capital, beneficiando 750 famílias. Os grupos produzem desde peças decorativas em madeira, bijuterias e acessórios recicláveis, a kits para banheiros, roupas infantis, biscoitos, doces, compotas, entre outros. A Economia Popular Solidária (EPS) é formada por organizações econômicas coletivas e suprafamiliares, compostas de, pelo menos, três trabalhadores urbanos ou rurais.