4 Fevereiro 2022 -
Graças a um trabalho contínuo de extensão das áreas verdes, o Índice de Áreas Protegidas (IAP) de Belo Horizonte aumentou 38% entre 2020 e 2021 – saltando de 17,08 para 23,59 m2/hab. O IAP calcula, em metros quadrados, a quantidade de vegetação disponível por habitantes em um complexo urbano, e o crescimento do último ano se deve às mudanças implementadas no zoneamento apresentado pela Lei 11.181/2019 (Plano Diretor de Belo Horizonte), cuja vigência começou em fevereiro de 2020.
A Prefeitura de Belo Horizonte adotou o plantio de árvores e políticas de proteção ambiental em todas as regionais do município, prática que traz benefícios ambientais e para a saúde física e psíquica do homem. A medida é responsável por estabilizar as superfícies através da fixação do solo pelas raízes das plantas, proteger a qualidade da água, fornecer sombra, regular a umidade, reduzir a poluição do ar, entre outras funções primordiais para a sobrevida nesse sistema.
A nova legislação do Plano Diretor trouxe mudanças na qualificação dos terrenos, aumentando as áreas de proteção ambiental e, consequentemente, restringindo a ocupação de destas áreas. A lei prevê o resgate de serviços ambientais, a promoção da biodiversidade e a criação de áreas de conexão ambiental. Estes espaços tornam-se potenciais territórios para a revegetação, que também estão relacionados à política de arborização do município, outro êxito no balanço de 2021.
Somente no ano passado, Belo Horizonte recebeu o plantio de 16.301 mudas de árvores, número que supera as 15.476 árvores plantadas em 2020, bem como a meta para 2021, que era de 15 mil. “Este é um trabalho muito importante, no qual estamos contrabalanceando os impactos ambientais ocorridos na nossa sociedade. Ele consiste em devolver a Belo Horizonte a vegetação que os processos de urbanização tiram de nós, resgatando ecossistemas e promovendo uma boa qualidade de vida aos que estão inseridos nesse contexto”, aponta o secretário de Meio Ambiente, Mário Werneck.