O Complexo Público Veterinário está oferecendo, de forma gratuita, atendimento especializado a cães e gatos acometidos pela esporotricose. Para isso, foi iniciado um programa de diagnóstico e tratamento da doença, com atendimento mensal de até 120 animais, acompanhamento ao longo de seis meses, fornecimento de medicação e reforço alimentar. As consultas específicas são realizadas aos sábados, mas podem ser agendadas de segunda à sexta-feira, das 8h às 17h, diretamente na unidade, ou pelo número (31) 3246-7082.

A Esporotricose é uma espécie de micose causada por um fungo que pode atacar seres humanos e animais. Geralmente afeta a pele e os vasos linfáticos próximos a ela, mas pode afetar ossos, pulmões e articulações. Seus sintomas em cães e gatos são feridas de difícil cicatrização, principalmente na face e nas orelhas. Nos humanos, ela se manifesta por meio de feridas nas mãos que não cicatrizam rapidamente.

Localizado na Rua Pedro Bizoto, 230, no bairro Madre Gertrudes, o Complexo Público Veterinário é composto pelo Centro Médico Veterinário Odete Ferreira Martins, pelo Instituto Médico Veterinário Legal de Belo Horizonte e pelo Grupo de Resgate Animal. A unidade promove o atendimento gratuito para animais de famílias que residem na cidade e realiza procedimentos como atendimentos de urgência, exames de imagem e laboratoriais, cirurgias e internação. Ele integra as ações da gerência de Defesa dos Animais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, e vem para fortalecer a atenção à crescente demanda de animais que necessitam de cuidados em Belo Horizonte.

O atendimento especializado à esporotricose foi um incremento das atividades do equipamento, tendo em vista a ocorrência de casos da doença na cidade desde 2016. O objetivo é prevenir e controlar, por meio de acompanhamentos e tratamentos em cães e gatos, além da oferta dos medicamentos necessários.

De acordo com o gerente de Defesa dos Animais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Leonardo Maciel, a iniciativa faz parte de uma política de saúde única no município. “Quando a cidade pensa em saúde única, ela desenvolve estratégias que contemplam outras formas de vida, além da humana. A esporotricose é uma doença que tem cura completa. O abandono de animais, sem tratamento, provoca uma permanência descontrolada da doença na cidade. Pensando nessa demanda e no controle adequado dela, o município passou a oferecer não apenas o medicamento, mas também o acompanhamento do animal durante o seu tratamento”, destaca.

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