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Equipe médica de 12 pessoas em frente ao duplex scan, equipamento que faz escaneamento do corpo e produz imagens.
Foto: Álvaro Miranda

Hospital Metropolitano realiza exames de média e alta complexidade

criado em - atualizado em

Com uma moderna e completa estrutura para exames de média e alta complexidade, o Centro de Diagnóstico por Imagem do Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro, na região do Barreiro, é um importante aliado no apoio a investigações clínicas de toda a Rede SUS-BH, região metropolitana e cidades próximas. Mensalmente, são oferecidos cerca de 5.500 exames para pacientes externos oriundos de Centros de Sáude, UPAs e hospitais. A oferta de exames é regulada pela Central de Marcação de Consultas e Exames e pela Central de Internação, ambas vinculadas à Secretaria Municipal de Saúde, e segue o modelo de acesso a atendimentos no Hospital.

 

Coordenadora do Centro de Diagnóstico por Imagem do Hospital Metropolitano, Andréa Fonseca explica que, para facilitar o agendamento para o paciente e melhorar a eficiência do serviço, desde junho de 2019 são ofertados exames no período noturno e aos fins de semana.

 

A cada mês o Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro oferece para pacientes externos 4.000 exames de raio X (adulto e pediátrico), 500 endoscopias, 400 tomografias, 200 ultrassons, 150 colonoscopias, 100 angiotomografias, 50 doppler de membros inferiores, 30 doppler arterial, 32 ecocardiogramas, 30 arteriografias cerebrais, 20 colangiopancreatografias retrógradas endoscópicas, 10 gastrostomias, 8 dilatações endoscópicas e 8 ligaduras elásticas. “No caso das tomografias, somos o hospital do SUS-BH que mais está oferecendo esse exame para as UPAs”, afirma Andréa Fonseca.

 

Diretora executiva do Hospital Metropolitano, Maria do Carmo salienta que a realização de tomografias e doppler é um diferencial importante que potencializa a resolutividade e a decisão sobre condutas ou destino do paciente em casos de urgência nas UPAs.

 

 

Resultados

Além de ser um suporte para o diagnóstico e solução de casos oriundos de diversos equipamentos de saúde de BH e Grande BH, a oferta de exames do Centro de Imagem no Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro tem contribuído significativamente para a redução da fila de espera por exames eletivos. A gerente da Alta Complexidade da Secretaria Municipal de Saúde de BH, Márcia Dayrell, cita, por exemplo, o caso das arteriografias cerebrais. Em novembro de 2018, quando o Hospital passou a oferecer o exame para pacientes externos, 319 pacientes estavam na fila de espera. Em julho de 2019, a fila é de 135, o que representa uma redução de 57,6%. Para ela, o modelo de acesso a exames do Hospital Metropolitano, que é regulado pela Secretaria Municipal de Saúde e que não é aberto a demanda espontânea, garante o acesso de quem realmente precisa aos procedimentos de alto custo.

 

Gerente de Assistência, Epidemiologia e Regulação da Regional Barreiro, Raquel Ferraz reforça os resultados positivos da parceria do Hospital com o território no qual está inserido e que é premissa do modelo de regionalização do atendimento em saúde. “A espera por um exame de endoscopia no Barreiro chegava a um ano. Hoje, o Barreiro tem 61 pacientes na fila aguardando pelo exame. Estamos quase zerando esse número e a expectativa é que, no próximo mês, a fila já estará equilibrada com a oferta. O nosso objetivo é aproximar a necessidade do paciente à realização do exame”, explica. O Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro oferta cerca de 250 endoscopias para a regional Barreiro ao mês.

 

Além da endoscopia, o Hospital também oferece para o Barreiro, que tem uma população de 330 mil habitantes, exames de ultrassom e raio X. Raquel explica que antes da oferta de raio X pelo Hospital Metropolitano não havia um prestador regional. “Nem todos os pacientes tinham condição de acesso a prestadores em razão do gasto com transporte. O apoio do Hospital tem contribuído muito e a gente vem notando uma apropriação do Hospital dentro do território e o quanto isso é importante para a população. Também vemos um maior aproveitamento da oferta de exames com a redução do absenteísmo, que é muito clara quando a oferta é mais próxima da casa do paciente”, observa. Raquel Ferraz salienta ainda, que o horário estendido (noite, fins de semana e feriado) beneficia o paciente que, muitas vezes, em razão do trabalho, não consegue comparecer a um agendamento em horário comercial. “Em função da agilidade de atendimento dessa demanda, o prazo máximo para um agendamento de raio X, na regional Barreiro, é de uma semana”, afirma.

 

Maria Moreira Gama, de 60 anos, foi uma das beneficiadas pela rapidez no atendimento. Na segunda-feira, 22 de julho, ela foi a uma consulta de rotina ao Centro de Saúde Amílcar Viana Martins e, na manhã seguinte, dia 23, já estava no Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro para realização do raio X. Microempreendedora, Maria Moreira confecciona e vende vestuário infantil. Na consulta no Centro de Saúde, ela relatou ao médico uma dor na perna esquerda que a tem incomodado muito. “Dói mais quando estou deitada. Na hora de levantar eu demoro muito a me equilibrar para começar a andar”, diz. Ela conta que o médico solicitou então um raio X para posterior avaliação do ortopedista do Centro de Saúde. “Foi muito rápido. É a primeira vez que venho ao Hospital e gostei muito. Todos os profissionais são muito atenciosos”, afirma. O resultado do exame fica pronto em 3 de agosto e ela espera, agora, descobrir a razão da dor.

 

Gerente do Centro de Especialidades Médicas da Regional Barreiro, Kátia Magalhães Almeida Silva reforça que o encurtamento da distância é um facilitador para o usuário. “Os pacientes ficam felizes ao saberem que o exame será realizado no Hospital Metropolitano. Além disso, o paciente escolhe a melhor data e horário e, consequentemente, conseguimos reduzir o absenteísmo”, observa. Além disso, ela afirma que a equipe de médicos elogia a qualidade dos exames realizados no Hospital e que a oferta tem agilizado a fila de espera por exames. “Nos Centros de Saúde, por exemplo, a fila da endoscopia é quase zero”, diz.

 

 

25/07/2019. Centro de Imagem do Hospital Metropolitano. Fotos: Álvaro Miranda/PBH