Para garantir o processamento de exames laboratoriais em um único local, a Prefeitura de Belo Horizonte vai construir uma Central de Material Esterilizado e Laboratório (CME/Laboratório), no bairro Castelo, Regional Pampulha. Com área construída prevista para aproximadamente 5,4 mil m² e investimento de R$ 9,15 milhões, a CME terá salas para esterilização, armazenamento e distribuição de materiais; laboratórios de hematologia, parasitologia, urinálise, imunologia, micologia, virologia, bioquímica e biologia molecular. A previsão é que a obra comece no segundo semestre deste ano.

A construção, por meio de Parceria Público-Privada (PPP), integra o Projeto de Qualificação da Infraestrutura da Atenção Primária à Saúde de Belo Horizonte e contribuirá com a otimização e as melhorias de trabalho dos servidores, o aumento da biossegurança durante os procedimentos e maior eficiência por serem concentrados em uma única central.

“Com a implantação da unidade, os serviços de esterilização de materiais e processamento de exames serão centralizados em um único edifício. Atualmente, ambos os serviços são feitos de forma descentralizada, nas nove regionais. Com a nova unidade haverá otimização do uso de recursos físicos e humanos, aumento da capacidade produtiva e diminuição do custo de produção, com uso racional de insumos. A instalação de um laboratório único ainda irá resultar na redução da quantidade de tubos coletados, liberação de resultados de exames em menor tempo e laudos ainda mais seguros devido à redução da probabilidade de ocorrência de eventos adversos”, explica o secretário municipal de Saúde, Danilo Borges Matias.

O prédio da CME será erguido na Rua Castelo de Crato, entre as Ruas Castelo Lamego e Castelo Setúbal, no Castelo. O local é um terreno de propriedade do município com destinação à construção de equipamentos públicos. Não sendo, portanto, denominado como área verde ou área de preservação permanente. O secretário Danilo Borges destaca que a construção da CME/Laboratório está totalmente de acordo com as normas da Anvisa.

“Todo estabelecimento de serviço e assistência à saúde deve seguir o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS). Como exemplo da preocupação da Prefeitura de Belo Horizonte com a biossegurança e a segurança da população, os procedimentos realizados na nova CME/Laboratório vão garantir que infectantes químicos e materiais perfurocortantes sejam acondicionados, armazenados, tratados e destinados de maneira correta, sem qualquer impacto para a saúde pública e o meio ambiente”, esclarece Danilo Borges Matias.

Confira mais informações sobre a Central de Material Esterilizado.