24 July 2017 -
Na mão, lápis, tinta, papel e plástico reciclado. Dia de produzir flores artísticas feitas com garrafas pet, palito de churrasco e tinta de tecido, em trabalho manual que é realizado semanalmente com crianças e adolescentes. Não é uma rotina de escola, mas sim uma iniciativa dos moradores do Residencial Várzea da Palma, localizado na região da Pampulha. Os apartamentos fazem parte do Programa Vila Viva e foram entregues pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH).
A ideia de buscar uma atividade para as crianças e adolescentes foi da cuidadora Graziela Inácia Batista, de 39 anos. “Como eu moro no primeiro andar, incomodava-me escutar as crianças brigando, falando palavrões e a forma como elas tratavam as pessoas. Então, eu resolvi sair pra rua e inventar brincadeiras, oficinas criativas para ensinar algo positivo pra eles”, diz a moradora. E, desde fevereiro, todas as tardes, eles se encontram no mesmo local para aprender algo novo.
São oficinas de desenho e pintura, de música, de produção de bonecos artesanais – feitos com tampinha, garrafas personalizadas e caixinhas forradas – dentre outras. Todo material utilizado é doado por amigos que apoiam a iniciativa. Além das oficinas, os moradores podem, também, acessar a uma pequena biblioteca instalada no piso térreo de um dos blocos. São mais de 50 títulos doados e disponíveis para os condôminos. “Tem adolescente que não frequenta a escola, mas acessa a nossa biblioteca e tem interesse pelos livros”, relata Graziela.
A estudante Jamile Vitória, 15, mora há um ano no residencial. Ela, dois irmãos e os pais foram retirados de uma área de risco no Morro do Papagaio. Segundo ela, além da segurança e da tranquilidade, os jovens aprendem a conviver em condomínio: “Além de vivermos sem medo, estamos aprendendo a respeitar o espaço do vizinho e ainda ser solidários. A nossa vida é muito melhor aqui.”
Segundo Érika Lopes, coordenadora social que realiza o trabalho de pré e pós morar com as famílias, presenciar o progresso dos moradores é muito gratificante. “É muito compensador saber que o nosso trabalho com eles está dando bons frutos e eles estão colocando em prática uma vida tranquila no condomínio.”
Graziela acredita que nunca é tarde para ensinar as pessoas. “A forma de tratar o outro, o pedido de por favor e obrigada são simples ações que eles aprendem e levam pra casa. Já eu, carrego o orgulho de ter mudado a vida de alguém pra melhor”, conclui.
A ideia de buscar uma atividade para as crianças e adolescentes foi da cuidadora Graziela Inácia Batista, de 39 anos. “Como eu moro no primeiro andar, incomodava-me escutar as crianças brigando, falando palavrões e a forma como elas tratavam as pessoas. Então, eu resolvi sair pra rua e inventar brincadeiras, oficinas criativas para ensinar algo positivo pra eles”, diz a moradora. E, desde fevereiro, todas as tardes, eles se encontram no mesmo local para aprender algo novo.
São oficinas de desenho e pintura, de música, de produção de bonecos artesanais – feitos com tampinha, garrafas personalizadas e caixinhas forradas – dentre outras. Todo material utilizado é doado por amigos que apoiam a iniciativa. Além das oficinas, os moradores podem, também, acessar a uma pequena biblioteca instalada no piso térreo de um dos blocos. São mais de 50 títulos doados e disponíveis para os condôminos. “Tem adolescente que não frequenta a escola, mas acessa a nossa biblioteca e tem interesse pelos livros”, relata Graziela.
A estudante Jamile Vitória, 15, mora há um ano no residencial. Ela, dois irmãos e os pais foram retirados de uma área de risco no Morro do Papagaio. Segundo ela, além da segurança e da tranquilidade, os jovens aprendem a conviver em condomínio: “Além de vivermos sem medo, estamos aprendendo a respeitar o espaço do vizinho e ainda ser solidários. A nossa vida é muito melhor aqui.”
Segundo Érika Lopes, coordenadora social que realiza o trabalho de pré e pós morar com as famílias, presenciar o progresso dos moradores é muito gratificante. “É muito compensador saber que o nosso trabalho com eles está dando bons frutos e eles estão colocando em prática uma vida tranquila no condomínio.”
Graziela acredita que nunca é tarde para ensinar as pessoas. “A forma de tratar o outro, o pedido de por favor e obrigada são simples ações que eles aprendem e levam pra casa. Já eu, carrego o orgulho de ter mudado a vida de alguém pra melhor”, conclui.