19 July 2017 -
Todos os ônibus de Belo Horizonte podem ser identificados somente por números e cores. A BHTrans usou esses dois recursos visuais para permitir que o usuário tivesse informação rápida e segura ao se deslocar pela cidade. Esses recursos foram introduzidos com a criação do BHBUS, em 1998.
Antes do sistema BHBUS, o transporte coletivo da capital era organizado nos moldes de outro sistema de transporte, o Probus, que englobava toda a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e era baseado na conexão de bairros da capital e da RMBH com o Centro e os principais polos urbanos, como a Cidade Industrial, Barreiro e Venda Nova.
Com o BHBUS, cada linha foi organizada em grupos que prestam um tipo de serviço, identificados pelas cores amarela, verde, laranja, azul, cinza. Outro critério para que o usuário identifique a linha é a utilização de números. As linhas de ônibus recebem dois, três ou quatro algarismos. Nos que recebem quatro números (interbairro e interbairro perimetral), os dois primeiros identificam a regional na qual a linha se inicia e onde ela tem o ponto final. Os dois últimos são números sequenciais.
Nos que recebem três números (alimentadora ou local), o primeiro identifica a regional e os dois últimos são sequenciais. As que recebem dois algarismos (troncais), o primeiro número identifica a regional da estação de integração, o segundo é um número sequencial. A numeração obedece a seguinte ordem.
Como exemplo, a linha 9250 (Caetano Furquim/Nova Cintra via Savassi) liga a Regional Leste (9) à Regional Oeste (2) e a linha 5102 (UFMG/Santo Antônio) liga a Regional Pampulha (5) à Regional Centro-Sul (1). Os dois outros números são apenas para diferenciar as linhas, e começam a partir de 01 para ônibus diametrais, 30 para os que vão só até o Centro e voltam (9030, por exemplo) e 50 para os interbairros (8150, por exemplo).
A exceção a esse esquema de numeração fica com as linhas circulares, que iniciam com o prefixo SC (Sistema Circular) como por exemplo as linhas SC01 e SC02 e não seguem o padrão de numeração; e a linha executiva, com o prefixo SE (Sistema Executivo) (SE02). A numeração delas é meramente para identificação das linhas, com o prefixo identificando a rota e a natureza do serviço.
“O usuário pode aproveitar melhor as ofertas da rede de transporte da cidade e se valer da facilidade de identificação visual do sistema”, constata Ricardo Teixeira, o popular Mister Bus, aficionado por ônibus que conhece como poucos a história do transporte coletivo em Belo Horizonte.
Antes do sistema BHBUS, o transporte coletivo da capital era organizado nos moldes de outro sistema de transporte, o Probus, que englobava toda a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e era baseado na conexão de bairros da capital e da RMBH com o Centro e os principais polos urbanos, como a Cidade Industrial, Barreiro e Venda Nova.
Com o BHBUS, cada linha foi organizada em grupos que prestam um tipo de serviço, identificados pelas cores amarela, verde, laranja, azul, cinza. Outro critério para que o usuário identifique a linha é a utilização de números. As linhas de ônibus recebem dois, três ou quatro algarismos. Nos que recebem quatro números (interbairro e interbairro perimetral), os dois primeiros identificam a regional na qual a linha se inicia e onde ela tem o ponto final. Os dois últimos são números sequenciais.
Nos que recebem três números (alimentadora ou local), o primeiro identifica a regional e os dois últimos são sequenciais. As que recebem dois algarismos (troncais), o primeiro número identifica a regional da estação de integração, o segundo é um número sequencial. A numeração obedece a seguinte ordem.
Como exemplo, a linha 9250 (Caetano Furquim/Nova Cintra via Savassi) liga a Regional Leste (9) à Regional Oeste (2) e a linha 5102 (UFMG/Santo Antônio) liga a Regional Pampulha (5) à Regional Centro-Sul (1). Os dois outros números são apenas para diferenciar as linhas, e começam a partir de 01 para ônibus diametrais, 30 para os que vão só até o Centro e voltam (9030, por exemplo) e 50 para os interbairros (8150, por exemplo).
A exceção a esse esquema de numeração fica com as linhas circulares, que iniciam com o prefixo SC (Sistema Circular) como por exemplo as linhas SC01 e SC02 e não seguem o padrão de numeração; e a linha executiva, com o prefixo SE (Sistema Executivo) (SE02). A numeração delas é meramente para identificação das linhas, com o prefixo identificando a rota e a natureza do serviço.
“O usuário pode aproveitar melhor as ofertas da rede de transporte da cidade e se valer da facilidade de identificação visual do sistema”, constata Ricardo Teixeira, o popular Mister Bus, aficionado por ônibus que conhece como poucos a história do transporte coletivo em Belo Horizonte.
Para os que não conseguem ou não podem usufruir da identidade visual dos ônibus de Belo Horizonte, como o deficiente visual Eduardo Couri, de 40 anos, há soluções como um aplicativo gratuito lançado pela BHTrans para deficientes visuais, em 2015. Trata-se do SIU Mobile, uma função que permite que o usuário comunique-se diretamente com o motorista, informando em qual ponto de ônibus se encontra. O motorista contatado parará naquele ponto, permitindo que a pessoa embarque de forma autônoma e segura. “Quando preciso pegar algum ônibus, normalmente estou indo para locais onde passam muitas linhas, como a Amazonas ou Contorno”, pontua Couri, que pode se beneficiar do aplicativo.
As cores
Amarela - Linhas alimentadoras (fazem a ligação bairro-estações-bairro e integração com o metrô) e circulares (atendem a área central)
Verde - Linhas troncais (realizam viagens que interligam as estações com o centro, com outras estações e outros polos, além de circularem nos principiais corredores de transporte. Podem ser Expressas, ou seja, sem pontos de parada no itinerário e nos corredores, ou Paradoras, que vão ao centro da cidade, parando nos pontos) e semi-expressas (ligam um bairro distante à região central de Belo Horizonte, passando pelos principais corredores)
Laranja - Interbairros - Fazem o percurso bairro a bairro sem passar pela área central ou bairro a bairro sem passar pela área central
Azul - Linhas diametrais (fazem a ligação entre regiões e corredores passando pelo Hipercentro) e radiais (ligam as regiões e corredores com o hipercentro)
Posteriormente, foram acrescentados:
Cor Cinza - Executivo - Linha especial criada em 2012, liga bairros a regiões específicas da cidade, não passando pelo Centro
MOVE – Nas cores verde, cinza e prata, que começaram a circular em 2014.
Os números
0 - Hipercentro
1 - Regional Centro-Sul (com exceção do hipercentro)
2 - Regional Oeste
3 - Regional Barreiro
4 - Regional Noroeste
5 - Regional Pampulha
6 - Regional Venda Nova
7 - Regional Norte
8 - Regional Nordeste
9 - Regional Leste
Poucas linhas ainda circulam com numeração antiga
Algumas linhas não foram transferidas para as estações de integração e circulam com a numeração antiga, que era ligada aos corredores.
São elas:
1404 A, 1404 B, 1404 C, 1502, 1505, 1505 R, 1509, 1510, 3301 A, 3301 B, 3302 A, 3302 B, 3302 D, 3501 A, 3501 B, 3502, 3503 A, 4403 A, 4403 B, 4403 C, 4403 D, 4405, 4410, 4501, 4801 A, 4802 A, 5502 C, 5503 A, 5503 B, 5506 A, 8001.
Elas obedecem à seguinte numeração:
1 - Avenida Amazonas
3 - Avenida Pedro II
4 - Rua Padre Eustáquio
5 - Avenida Cristiano Machado ou Rua Jacuí
8 - Avenida Silviano Brandão