O Banco de Alimentos, equipamento público da Prefeitura de Belo Horizonte, vai promover capacitação gratuita de Boas Práticas na Manipulação de Alimentos para os profissionais das instituições socioassistenciais atendidas pela unidade. Atualmente, 37 instituições recebem doações de alimentos do Banco, beneficiando aproximadamente 8 mil pessoas por semana. O curso, que acontece anualmente, receberá a primeira turma deste ano em 16 e 17 de junho. A segunda turma será nos dias 23 e 24.

O Banco de Alimentos é coordenado pela Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional. Serão quatro turmas do curso durante o ano, com a participação de cerca de 10 instituições em cada uma. As aulas serão ministradas presencialmente no Banco, na Rua Tuiuti, 888, Bairro Padre Eustáquio.

A capacitação tem como objetivo qualificar os manipuladores de alimentos envolvidos no processo de produção das refeições e compartilhar práticas de higiene que devem ser aplicadas desde a seleção e recebimento da matéria-prima até o preparo e distribuição do alimento. Além disso, a realização do curso é uma exigência para que as instituições cadastradas possam receber as doações do Banco.

“O curso qualifica as unidades socioassistenciais em boas práticas na produção das refeições e aproveitamento integral dos alimentos doados, abordando temas como o manuseio correto do lixo, prevenção à contaminação cruzada, quando micro-organismos de alimentos contaminados são transferidos para um alimento não contaminado, além do armazenamento correto dos alimentos”, destaca a coordenadora do Banco de Alimentos, Isabella Sena.

Combate à fome

O Banco é um equipamento público municipal que recebe alimentos considerados fora dos padrões de comercialização, mas ainda adequados ao consumo humano. Pessoas físicas, sacolões, restaurantes e supermercados podem doar alimentos não perecíveis dentro do prazo de validade, bem como perecíveis, como frutas, verduras e legumes. Esses produtos, que ainda estão em bom estado, mas que seriam descartados, ajudam a combater a fome e a reduzir o desperdício no município.

Para ter acesso às doações, as instituições precisam se cadastrar no programa e devem produzir e distribuir refeições gratuitas para pessoas em situação