25 November 2019 -
Cinco medalhas de ouro, quatro de prata e quatro de bronze. Esse foi o resultado da equipe do programa Superar na disputa da 13ª edição das Paralimpíadas Escolares 2019, de 18 a 23 de novembro, no Centro de Treinamento Paralímpico do Comitê Paralímpico Brasileiro, em São Paulo. Desenvolvido pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, o Superar promove a inclusão social da pessoa com deficiência por meio do esporte.
A delegação do Superar foi composta por 13 atletas, três técnicos e dois assistentes, e participou das disputas de cinco modalidades: tênis de mesa, atletismo, bocha paralímpica, judô e natação. As 13 medalhas conquistadas estabeleceram novo patamar de desempenho da equipe nas Paralimpíadas Escolares, superando a marca de cinco pódios da edição do ano passado – uma medalha de ouro, uma de prata e três de bronze.
O maior número de medalhas foi com o tênis de mesa: Ana Paula (duas de ouro), Mateus Michetti (ouro), Wallace (prata) e Maria Vitória (bronze). O atletismo assegurou três medalhas, com Emilly (ouro) e Gabriel Gomide (duas de prata e uma de bronze). Daniel Batista foi ouro no judô, enquanto Emerson Junior ficou com a de bronze. Na natação, Arthur conquistou uma de prata e uma de bronze.
“O excelente resultado retrata o investimento da Prefeitura de Belo Horizonte no programa Superar, por meio da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer. A evolução é consequência desse trabalho, e esperamos melhorar ainda mais na edição do próximo ano”, afirma o gerente de paradesporto e técnico Marcelo Mendes.
A equipe de atletismo teve os atletas Gabriel, Vítor e Emilly, além do guia Leonardo. Os representantes no tênis de mesa foram Maria Vitória, Wallace, Matheus e Ana Paula, com a técnica Thamyris e o apoio do CTE/UFMG. A bocha paraolímpica teve Ícaro e Vanda (calheira), enquanto o judô foi com Daniel, Andriele e Emerson, e o técnico Marcelo Mendes. Na natação, Paula e Arthur, com a técnica Ingrid.
Os atletas do Superar treinam nas unidades do programa, na pista do Centro de Treinamento Esportivo (CTE) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e no Instituto São Rafael.
A finalidade das Paralímpiadas é estimular a participação dos estudantes com deficiência física, visual e intelectual em atividades esportivas de todas as escolas do território nacional, promovendo ampla mobilização em torno do esporte. Foram inscritos mais de 1,2 mil alunos de todo o país. O evento é considerado o maior do mundo para pessoas com deficiência em idade escolar.
A competição teve 12 modalidades: atletismo, basquete em cadeira de rodas (formato 3x3), bocha, futebol de 5 (para cegos), futebol de 7 (para paralisados cerebrais), goalball, judô, natação, parabadminton, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado. A faixa etária contemplada para as disputas é de 12 a 17 anos.
O programa
O Superar atende alunos com deficiência física, visual, intelectual, auditiva, múltipla e com autismo. São cerca de 900 alunos inscritos em 16 modalidades esportivas. O programa conta com dois centros de referência (CREPPD e Escola Municipal de Ensino Especial Frei Leopoldo) e sete núcleos regionalizados – Colégio Marconi, Clube Palmeiras e escolas estaduais de ensino especial Amaro Neves e João Moreira Salles, além da UFMG, Associação de Deficientes Visuais de Belo Horizonte e da Associação de Surdos.
As 16 modalidades oferecidas são atletismo, basquetebol, bocha regular, bocha paralímpica, dança, futsal, goalball, judô, natação, patinação, rúgbi em cadeira de rodas, tênis de mesa, voleibol sentado, parataekwondo, funcional e percussão. Um dos requisitos para ingressar no Superar é ter idade superior a seis anos, além de apresentação de laudo de deficiência e a existência de vagas. Os contatos para se ingressar no programa são pelo e-mail superar@pbh.gov.br e pelos fones 3277- 4546 e 7681.