O projeto Arte da Saúde: Ateliê de Cidadania está completando 30 anos no cuidado e acolhimento de crianças e adolescentes usuários da rede de Saúde Mental da Prefeitura de Belo Horizonte ou em situação de vulnerabilidade. A iniciativa desenvolve, por meio da arte, a autonomia e cidadania daqueles que tenham entre 6 e 18 anos. O programa integra a Rede de Atenção Psicossocial, da Secretaria Municipal de Saúde, e é uma parceria com a Cáritas Regional Minas Gerais.

Atualmente, são quase mil participantes nas nove regionais da cidade. São ofertadas oficinas em diversas modalidades, como artesanato, pintura, música, grafite, argila, teatro, dança, arte urbana e instrumentos musicais. O programa promove ainda passeios ao cinema, espetáculos teatrais, apresentações musicais, museus e parques.

Para o secretário municipal de Saúde, Danilo Borges Matias, o Arte da Saúde é uma estratégia para garantir mais acolhimento. “O cuidado aos usuários inclui também essas ações de promoção à saúde. E a arte, em suas diversas formas de expressão, promove a saúde, melhora os resultados dos tratamentos e também atua no desenvolvimento da cidadania dessas crianças e adolescentes”, reforçou.

A assistência a esse público prevê ainda a articulação, de uma forma geral, da rede SUS-BH. Para isso, cada centro de saúde define um profissional da Saúde Mental para discutir e acompanhar os casos dos usuários do Arte da Saúde. São realizadas reuniões periódicas para a discussão dos projetos terapêuticos individuais e, além disso, as famílias também são incluídas nas ações.

Para ser um participante do Arte da Saúde, é necessário que os pais ou responsáveis procurem o centro de saúde de referência para que seja feita a avaliação da criança ou adolescente e a inserção na oficina. Outras informações sobre o programa podem ser verificadas no portal da Prefeitura.