6 August 2025 -
O Movimento Popular da Mulher, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (Smed), por meio da Diretoria de Políticas Afirmativas, promove ações para incentivar a participação de estudantes na Conferência Livre da Mulher, que acontece neste sábado (9). O encontro terá como tema “Meninas e mulheres por uma escola saudável”.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas neste link até essa sexta-feira (8). A conferência é aberta ao público e pretende reunir educadores, estudantes, lideranças comunitárias e pessoas interessadas em fortalecer o papel da escola como espaço seguro, justo e promotor da cidadania feminina.
A conferência integra a etapa preparatória da Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, organizada pelo Conselho Nacional de Políticas para Mulheres, que tem como foco “Mais democracia, mais igualdade e mais conquistas para todas”.
As Conferências Livres têm como objetivo fortalecer o debate e ampliar a participação social, reunindo diferentes experiências, realidades e propostas de mulheres que vivem em Belo Horizonte. Realizadas de forma autoconvocada, podem ser organizadas por movimentos sociais, coletivos, entidades, conselhos e grupos de mulheres engajadas na defesa dos direitos das mulheres, da democracia e da igualdade.
A Smed está mobilizando estudantes para que participem das discussões sobre os desafios e avanços na construção de ambientes escolares mais inclusivos e saudáveis para meninas e mulheres.
O encontro será presencial, no Sinpro Minas (Rua Jaime Gomes, 198, Bairro Floresta), e contará com rodas de conversa, palestras e atividades coletivas voltadas à elaboração de propostas para políticas públicas de educação e equidade de gênero.
Para Rebeca Lloyd, coordenadora da Promoção dos Direitos Humanos e Pluralidades Educacionais da Smed, a participação das alunas na iniciativa reforça a construção de uma escola mais democrática e inclusiva.
“A presença de nossas estudantes na Conferência Livre de Mulheres é uma iniciativa importante, uma vez que possibilita a escuta ativa de quem vivencia a realidade escolar e de maneira democrática nos permite apontar as ações necessárias que direcionarão as políticas públicas para o fortalecimento de uma escola saudável e inclusiva”, destaca.