Estão abertas as inscrições para o Seminário do Sistema Municipal de Informações e Indicadores Culturais, promovido pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura. O encontro, realizado nos dias 5 e 6 de novembro, no Conservatório da UFMG (avenida Afonso Pena, 1.534, Centro), pretende instaurar o processo de constituição do Sistema Municipal de Informações e Indicadores Culturais. Toda a programação é gratuita.

A implementação do Sistema Municipal de Informações e Indicadores Culturais está prevista no Plano Municipal de Cultura. O seminário propõe o debate sobre a estrutura e funcionamento desse Sistema, além da criação do Observatório Municipal da Cultura, fundamentais para o fortalecimento do Sistema Municipal de Cultura.

De acordo com o secretário municipal de Cultura, Juca Ferreira, um sistema de indicadores e informações atualizadas e com a maior precisão possível garante aos gestores públicos, produtores, artistas, pesquisadores, profissionais do campo cultural e sociedade em geral, o embasamento técnico para definição de estratégias de gestão, desenvolvimento de políticas e projetos. “A disponibilização de informações é um direito da cidadania. Somente com informações adequadas e atualizadas os cidadãos podem exercitar o controle público e a orientação das ações governamentais”, salienta.

Juca Ferreira destaca ainda que o Sistema promoverá a adequação e acessibilidade às diversas atividades promovidas na cidade com o embasamento técnico para definições de prioridades e estratégias

Segundo o diretor de Políticas Culturais e Participação Social da Secretaria Municipal de Cultura, João Pontes, através da construção e monitoramento de indicadores culturais será possível identificar e dimensionar o impacto, a eficiência e a eficácia das políticas públicas culturais e, assim, ajustar o rumo da gestão. “Além disso, os indicadores culturais também são importantes para a atuação da sociedade civil no controle social e para o reconhecimento de dinâmicas e contextos municipais do campo da cultura”, finaliza.