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PolinizaBH

criado em - atualizado em
Meliponário Biofábrica mantém as abelhas tanto para polinização de plantas e árvores
Amira Hissa

 

As abelhas desempenham um papel fundamental na polinização e na melhoria de mais de 75% das principais culturas agrícolas em todo o mundo. No Brasil, 90% das plantas nativas dependem do trabalho realizado pelas abelhas locais.


Com a missão de contribuir para a preservação das espécies nativas de abelhas sem ferrão, a Prefeitura de Belo Horizonte, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, criou o projeto PolinizaBH. O projeto tem como objetivo promover o aumento da polinização das áreas verdes da cidade por meio de meliponários, jardins de polinização e campanhas de conscientização e educação ambiental.

 

Atualmente, a Prefeitura possui cinco meliponários na capital: o pioneiro, na Biofábrica do Parque das Mangabeiras; no CEA PROPAM, na Pampulha; no Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG, no Horto; no CEMAR, no Estoril; e na Fundação Zoobotânica e Jardim Zoológico, na Pampulha.


A preservação das espécies de abelhas brasileiras é crucial para garantir o serviço ecossistêmico de polinização. Por esse motivo a Prefeitura vem montando sua rede de meliponários. O meliponário é um local dedicado à criação de diversas espécies de abelhas sem ferrão para, entre outros fins, promover o manejo sustentável na recuperação de áreas degradadas da cidade. 


Esses insetos, também conhecidos como abelhas nativas ou indígenas, são encontrados principalmente em regiões tropicais e subtropicais (só no Brasil há mais de trezentas espécies). Ao contrário das abelhas europeias ou africanizadas, seu ferrão atrofiado possibilita criá-las até mesmo em grandes cidades.


Os meliponários mantêm as abelhas tanto para polinização de plantas e árvores (essencial para a agricultura e a preservação socioambiental) quanto para educação ambiental. No local são oferecidas, por exemplo, oficinas nas quais os participantes aprendem a fazer iscas-pet para atrair enxames de abelhas sem ferrão às suas casas e, dessa forma, possibilitar a polinização de áreas verdes próximas. Além disso, o meliponário é importante para a conservação dessas espécies, muitas das quais enfrentam ameaças devido à perda de habitat e à degradação ambiental.


À medida que as colônias aumentarem significativamente, elas serão destinadas a outros meliponários da capital. Essa estratégia contribuirá para a melhoria da produção das hortas comunitárias e dos pomares, além de conscientizar a população sobre a necessidade de conhecer e preservar as abelhas sem ferrão.

 

 

INFORMAÇÕES:


Meliponário Biofábrica: Parque das Mangabeiras Maurício Campos, Rua Caraça, N 900 – Bairro Serra.

Meliponário CEA PROPAM:  Centro de Educação Ambiental - Programa de Recuperação e Desenvolvimento Ambiental da Bacia da Pampulha. Rua  Rad. Ubaldo Ferreira, N 20 -  Bairro Castelo.

Meliponário Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG: Rua Gustavo da Silveira, N1035 – Bairro Santa Inês.

Meliponário CEMAR (Centro Municipal De Agroecologia e Educação Ambiental para Resíduos Orgânicos): Rua Nilo Antônio Gazire, 147 - Estoril, Belo Horizonte – MG

Meliponário Zoobotânica (Jardim Zoológico e Jardim Botânico): Av. Otacílio Negrão de Lima, 8000 - Pampulha, Belo Horizonte - MG

 

Funcionamento de terça a domingo, das 8h às 17h


Para agendamento e dúvidas: polinizabh@pbh.gov.br

 

Meliponário Biofábrica