13 December 2024 -
Belo Horizonte ocupa o segundo lugar entre as cidades consideradas “mais verdes” do país, entre aquelas com mais de 500 mil habitantes, segundo o ranking Connected Smart Cities (CSC) 2024, que analisa 75 indicadores. BH se destaca pelas boas práticas ambientais e de sustentabilidade. A capital mineira, que completou nessa quinta-feira (12) 127 anos, também apresenta uma evolução no Índice de Áreas Verdes Protegidas (IAP), que vem aumentando a cada ano.
O ranking Connected Smart Cities avalia as cidades por eixos temáticos definidos. Para o eixo Meio Ambiente, são avaliados critérios relativos ao transporte público (idade média da frota, veículos com baixa emissão de poluentes), coleta de resíduos, recuperação de materiais recicláveis e de plástico, atendimento urbano de água e de esgoto, e monitoramento de áreas de risco. Segundo o ranking, esses critérios seriam indicadores de boas práticas de sustentabilidade.
Com base nesses critérios, Belo Horizonte figura na 15ª colocação no ranking Meio Ambiente, dentre todas as cidades. Mas, considerando apenas aquelas com mais de 500 mil habitantes, BH está em segundo lugar, atrás apenas de Curitiba (PR), que ocupa a 10ª posição no ranking geral do eixo.
Com mais de 34 mil plantios já realizados neste ano pela Prefeitura, com 81 parques sob sua administração, 24 miniflorestas implantadas e diversas ações que adotam as Soluções baseadas na Natureza (SbN), como os jardins de chuva, Belo Horizonte figura atualmente entre as cidades com melhor Índice de Áreas Verdes Protegidas (IAP) por habitante do país: 25,98 metros quadrados por habitante, segundo os dados mais recentes, referentes ao ano de 2023.
Os números do IAP, em Belo Horizonte, vêm em franca evolução nos últimos anos. Em 2019, o índice era de 17,20 metros quadrados por habitante. Em 2020, saltou para 23,65, com ligeira queda em 2021 (23,45). Em 2022, novo salto: 25,95, chegando em 2023 com 25,98 metros quadrados de área verde protegida por habitante. O aumento do número de Áreas Verdes Protegidas resulta em uma área permeável maior, maior biodiversidade, temperaturas mais amenas e redução das emissões de gases de efeito estufa na cidade.
Segundo o secretário municipal interino de Meio Ambiente, Gelson Leite, esse índice, que é um dos fatores de desenvolvimento humano, tende a aumentar na cidade. “Esse ranking, que é internacional, avalia as cidades por diversos critérios. E BH se destaca justamente por suas boas práticas ambientais e de sustentabilidade. Com os plantios que estamos fazendo, a ampliação do número de áreas verdes protegidas e adoção de Soluções baseadas na Natureza, temos tudo para evoluirmos ainda mais nos próximos anos", afirma Leite.
Histórico
Em 2023, esse mesmo ranking colocou BH como segunda cidade mais “inteligente” da região Sudeste e a quarta do Brasil, com destaque nos eixos Tecnologia e Inovação, Meio Ambiente e Saúde.
Parte desse resultado se deve às políticas empenhadas nos últimos anos voltadas a Soluções baseadas na Natureza (SbN), como a instalação de cerca de 60 jardins de chuva como estratégia de prevenção a alagamentos, por meio da captação, retenção e infiltração da água da chuva.