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PBH participa de curso de Defensores Populares da população em situação de rua
Foto: Divulgação/PBH

PBH participa de curso de Defensores Populares da população em situação de rua

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A Prefeitura de Belo Horizonte participou do lançamento da 2ª edição do curso de Defensores dos Direitos Humanos da População em Situação de Rua do estado de Minas Gerais. A formação de 4 a 6 de julho.

O Curso de Defensores Populares busca o fornecimento de um panorama geral sobre as estratégias de promoção e sensibilização dos Direitos Humanos para os agentes sociais em todo o estado de Minas Gerais e para a população em situação de rua do estado; compartilhando informações e documentos para acionar e questionar as políticas públicas existentes e inexistentes que atendem a população de rua, e apresentar as ferramentas utilizadas e as que estão sendo desenvolvidas para a defesa dos Direitos Humanos dessa população. 

A secretária Rosilene Rocha representou o executivo municipal na atividade e reforçou a prioridade do município no tratamento intersetorial para atendimento e garantia de direitos da população em situação de rua. “Este espaço é rico pois reúne diversos atores - da gestão, da Defensoria, do Ministério Público - numa mesma iniciativa. Pessoal, profissional e tecnicamente, considero muito importante que se formem Defensores Populares bem capacitados e atualizados para garantia de direitos da população em situação de e isso deve chegar ao serviço público, no atendimento que o município faz a essas pessoas. Não podemos deixar que haja nenhum tipo de retrocesso nas lutas que foram arduamente construídas pela população em situação de rua”, concluiu. 

Os Centros de Referência da População em Situação de Rua, os Centros Pop, farão a transmissão do curso para os frequentadores desses equipamentos e poderão gerar certificados aos participantes, o que aumentará a capilaridade da formação, de acordo com o Centro Estadual de Defesa dos Direitos das Pessoas em Situação de Rua (CEDDH). 

O Coordenador do Movimento Nacional da População de Rua, Samuel Rodrigues explica que pensar um curso em Direitos Humanos sobre a população que utiliza as ruas como espaços de moradia e sobrevivência é renunciar ao que se tem construído de ideia da população de rua, pois se constrói a partir da formação uma nova noção de acesso aos direitos